sexta-feira, 5 de março de 2010

90% das profissões vão passar a exigir competências tecnológicas

Dentro de cinco anos, 90% das profissões vão exigir dos trabalhadores competências em tecnologias de informação e comunicação (TIC). A conclusão é de um estudo realizado em 13 países europeus, incluindo o nosso, encomendado pela Microsoft à consultora IDC.

 

“As competências em TIC são essenciais para a próxima geração de trabalhadores e para a construção da sociedade da inovação na Europa. Sabemos que as tendências tecnológicas irão determinar a necessidade de melhores competências em TIC por parte da mão-de-obra”, reconhece Jan Muehlfeit, Chairman da Microsoft para a Europa, num comunicado disponibilizado online.



O estudo revela que, na actualidade, é reduzida a percentagem de empregos em que não são necessárias competências em TIC e que a tendência é para uma continua diminuição dessa percentagem. Prevê-se assim que o ensino seja cada vez mais orientado para as competências tecnológicas, de modo a dar resposta às necessidades e exigências do mercado de trabalho.



Intitulado “Post Crisis: e-Skills are Needed to Drive Europe's Innovation Society”, este estudo investiga os motivos pelos quais a próxima geração de profissionais terá que investir na área das TIC para ser bem sucedida. As principais conclusões desta análise referem que na base destas novas necessidades estão requisitos impostos pelas tendências tecnológicas e não pela recessão.
 
 
2ª noticia sobre o mesmo
 
Um estudo realizado pela consultora IDC em 13 países europeus, incluindo Portugal, indica que os requisitos de



competências em TIC (tecnologias de informação e comunicação) são determinados por tendências tecnológicas e não



pela recessão.



A IDC, empresa global de estudos de Tecnologias de Informação e a Microsoft Corp divulgaram hoje os resultados de um



estudo europeu que quantifica a importância das competências em TIC na União Europeia. O estudo da IDC, intitulado



“Post Crisis: e-Skills are Needed to Drive Europe's Innovation Society” , encomendado pela Microsoft,



investiga os motivos pelos quais a próxima geração de trabalhadores irá necessitar de competências em TIC para ser



considerada no mercado de trabalho. As conclusões do estudo apontam para que em Portugal, dentro de cinco anos,



90% das profissões vão exigir competências em TIC em todos os sectores, fazendo com que o ensino, a formação e as



competências tecnológicas assumam uma prioridade crucial em termos de perspectivas de emprego e trabalho.



Actualmente, a percentagem de empregos para os quais não são necessárias competências em TIC é já baixa e



continuará a diminuir à medida que forem cada vez mais exigidas aos trabalhadores competências mais avançadas em



TIC e competências de utilização de dispositivos tecnológicos.“As competências em TIC são essenciais para a



próxima geração de trabalhadores e para a construção da sociedade da inovação na Europa. Sabemos que as tendências



tecnológicas irão determinar a necessidade de melhores competências em TIC por parte da mão-de-obra”,



reconheceu Jan Muehlfeit, Chairman da Microsoft para a Europa. “Os governos têm de continuar a investir no



ensino e na formação de forma a garantir que os trabalhadores estão preparados para empregos que contam.” O



aumento da procura de conjuntos de competências em TIC não é unicamente uma resposta à actual crise económica. A



influência exercida pelas mudanças tecnológicas a longo prazo é maior, o que significa que a questão das competências



requer uma solução a longo prazo e não uma resposta a curto prazo às condições flutuantes da economia. O relatório



sublinha a necessidade de os governos se concentrarem continuamente na formação e no ensino, para assegurar a



produtividade económica.O relatório revelou que, entre os 13 países da União Europeia inquiridos, existem disparidades



muito ténues em termos da necessidade de competências em TIC. Numa recente comparação entre países, a proporção



de empregos nos países da Europa Central e de Leste que não requer quaisquer competências em TIC é maior do que



nos países da Europa Ocidental. No entanto, nos próximos cinco anos, a Europa Central e de Leste (ECL) irá alcançar a



Europa Ocidental, o que traduz um aumento significativo do investimento no desenvolvimento de competências em TIC



na região da ECL, durante este período. De uma forma geral, os países da Europa Ocidental atribuem uma maior



importância a competências em TIC básicas e avançadas do que a os países da ECL. A Roménia, a Polónia e a Itália



esperam um forte aumento nas competências de utilização de dispositivos tecnológicos, ao passo que, na Hungria, este



aumento se verificará nas competências avançadas em TIC. O Reino Unido destaca-se pela forte procura de



competências básicas em TIC.Principais Conclusões sobre a Indústria das TI em PortugalOs empregadores europeus



esperam um aumento do nível de competências em TIC dos funcionários, em cinco anos. Em média, 31% desses



funcionários terão competências de utilização de dispositivos tecnológicos. 28% terão competências básicas em TIC



– apesar de constituir um decréscimo, este facto apenas indica uma expectativa de competências mais



avançadas.Os empregadores europeus contam que percentagem da mão-de-obra sem quaisquer competências em TIC



se situe abaixo dos 10%.58% dos inquiridos de todos os países é da opinião que o sector da Educação necessita de



preparar melhor os alunos, actuais e formados, nas áreas das TIC.Dentro de 5 anos, as competências em TIC de um



licenciado irão aumentar consideravelmente a sua probabilidade de ser contratado. A formação em competências



avançadas em TIC irá aumentar significativamente nos próximos 3-5 anos. A certificação é essencial para profissionais



das TIC e a importância desta certificação vai sofrer uma evolução crescente.



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