sábado, 16 de janeiro de 2010

O Básico da Microinformática

O Básico da Microinformática


© 1996, Rodrigo Maruxo Peres 1

Capítulo I

- A INFORMÁTICA NO GERAL -

1. Sobre esta apostila...

Esta apostla foi escrita para você, usuário recém-chegado ao mundo da informática.

Nesta apostila você encontrará algumas definições para aquelas palavras esquisitas

que você tem sido obrigado a ouvir desde que resolveu usar um computador pela primeira

vez, além de conhecer o básico sobre o MS-DOS, o MS-Windows e a Internet (Nota: as

palavras técnicas que aparecerem pela primeira vez estarão em itálico, e sua explicação

aparecerá logo depois entre parênteses, ou será abordada em um capítulo mais adiante).

SIMBOLOGIA:

Esta apostila apresenta alguns símbolos para representar uma informação. A seguir,

seguem-se os símbolos e suas determinadas funções:

ATENÇÃO - Este símbolo servirá como um aviso. Apresentará informações que

necessitam de sua atenção ao serem executadas, pois podem trazer algum dano ao

computador ou a seus dados.

DICA - Trará sempre uma dica de uso de um determinado comando (comando

pode ser entendido como uma ordem que se dá ao computador para alcançar um

resultado esperado).

INFORMAÇÕES - Trará informações adicionais sobre os assuntos abordados.

Este símbolo também representará uma explicação mais técnica ou um simples

lembrete.

DÚVIDA - Aparecerá sob a forma de uma pergunta seguida de sua resposta, com o

objetivo principal de esclarecer uma dúvida do leitor.

2. Uma breve introdução ao mundo da informática...

Informática, de uma maneira geral, é tudo aquilo que envolve o uso de computadores.

Como você já deve ter notado, tudo hoje em dia depende da informática: desde a

produção de uma apostila como esta, até uma retirada de dinheiro num caixa de banco.

Com o surgimente da Internet (há um capítulo especial sobre a Internet na pág.

XX), com a baixa dos preços dos produtos de informática e a facilidade de uso dos novos

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programas, a informática tornou-se a área de maior desenvolvimento atual e a mais comum

em nosso dia-a-dia.

2.1 O MS-DOS e o MS-Windows

Depois de “Intenet”, “Microsoft” é um dos nomes mais ouvidos atualmente e com

razão: esta empresa, criada pelo hoje bilionário Bill Gates, tem o domínio da maior parte

do mercado de software, além de também figurar no mercado de hardware com seus produtos

(mouses, teclados, etc.). Por isso mesmo, o que mais se usa e conhece, são produtos

Microsoft.

O MS-DOS (Microsoft Disk Operation System) é um sistema operacional da Microsoft.

Sistema operacional, em poucas palavras, é um conjunto de programas que controla

as ações e dá vida a um computador. Para você ter seu computador funcionando e

rodando (executando) todos aqueles jogos e programas que você gosta tanto é necessário

que, por traz disso tudo que você vê na tela, haja um conjunto de programas “gerenciando”

tudo o que seu computador faz.

O MS-DOS é um dos sistemas operacionais existentes no mercado, existindo outros

como o PC-DOS, IBM OS/2, o Unix, o APLEDOS, o CP/M, etc.

Um computador sem um sistema operacional é o mesmo que um automóvel sem o

motor e as quatro rodas. Não sai do lugar...

O MS-Windows (Microsoft Windows) ou simplesmente Windows não gerencia o

funcionamento do seu computador: é um programa que roda sob um sistema operacional.

Ele dá ao usuário a chance de executar grande parte de suas tarefas, sem ter que se preocupar

com memorização e a digitação constante (coisas inevitáveis quando se usa apenas

o MS-DOS) além de ter uma aparência mais amigável.

Pode-se dizer, portanto, que o Windows é um ambiente operacional, gráfico e

multitarefa, ou seja, é um ambiente de trabalho onde pode-se executar várias tarefas concorrentemente,

com a vantagem de a maioria das ações serem comandadas através de

figuras (ícones).

P: Se com o Windows tudo fica mais fácil, porque eu tenho que saber DOS?

R: Hoje em dia você não tem a obrigação de saber tudo sobre MS-DOS. É por

isso mesmo que esta apostila aprofunda-se mais em explicações sobre o Windows. Mas

apesar das facilidades que o Windows trouxe para os usuários, ainda hoje existem programas

que rodam exclusivamente em DOS!! Isto quer dizer que você muitas vezes será

obrigado a abandonar as facilidades do mouse e dos ícones para desbravar o estranho e

sombrio mundo do DOS e, graças aos conhecimentos adquiridos com esta apostila, tudo

será mais fácil.

Nesta apostila conheceremos o Windows em suas versões 3.x (onde “x” quer dizer

qualquer número) e o MS-DOS em suas versões 6.x.

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Já se sabe que o Windows não é sistema operacional. Isto até sua versão 3.11.

Com a implantação da nova versão do Windows, o Windows 95, o sistema operacional

passou a ser ele mesmo, deixando o MS-DOS de lado. Mas mesmo com o Windows

95, ainda é possível utilizar o MS-DOS, e conseqüentemente, os programas para

DOS.

O MS-DOS e o Windows 3.x serão melhor abordados em capítulos mais adiante.

2.2 Entendendo os nomes estranhos

À primeira vista a informática é cercada por todos os lados por nomes estranhos e

confusos. Geralmente estes nomes vêm do Inglês e muitos são “abrasileirados” virando

verbos e gerando outros nomes mais estranhos ainda. Um bom exemplo são os verbos

arjear e desarjear que foram criado para representar ações do programa para DOS “Arj”.

Vamos partir do princípio de tudo:

:Hardware - é o nome que se dá para a parte física do computador. É tudo que você

pode tocar (mouse, teclado, caixas de som, etc). O hardware de um computador divide-se

em CPU e seus periféricos:

divisão do hardware

A CPU (Unidade de processamento central) é onde fica o “coração” do computador.

Para reconhecer facilmente é so olhar para o seu micro onde você coloca os diquetes

(drives) ou liga a máquina. O gabinete, como é conhecida a caixa que envolve a CPU,

pode ser do tipo Mini-torre ou do tipo Horizontal (onde o monitor fica em cima), já existindo

gabinetes acoplados ao monitor, como alguns modelos da Compaq. Dentro da CPU,

encontram-se a fonte de energia (pequena caixa que distribui a energia elétrica para todos

os componentes internos), a placa-mãe (também conhecida como Motherboard, é a placa

principal do computador), o Winchester (ou disco rígido, que permite armazenar dados), e

demais placas que permitem a utilização dos componentes do computador. A placa-mãe é

muito importante, pois é nela que ficam acopladas as demais placas - como a placa de

modem (ver pág.XX) - e os chips principais do seu computador: o processador, os chips

de memória RAM, etc.

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Atenção! Não abra o gabinete de seu computador se você não tem bons conhecimentos

de hardware, para evitar problemas. O simples encostar de um dedo seu em

um chip da placa-mãe poderá queimá-lo e o simples encostar de um dedo seu na fonte de

energia com o computador ligado poderá queimar você!

Os periféricos, como o nome já diz, são as partes que ficam na periferia da CPU e

podem ser de entrada (teclado, mouse, etc.) e de saída (impressora, monitor, etc.).

Existem dispositivos de hardware internos que têm versões externas e tornam-se,

assim, periféricos. Exemplos: modems e drives de CD-ROM.

< Software - é o nome que se dá a toda parte lógica do computador. Ou seja, são os

programas que você vê funcionar na tela do micro e que dão vida ao computador. Por

exemplo: escreva, pelo teclado, a palavra “MS-DOS”. Se você estiver no DOS, olhe para

o monitor agora e verá a palavra que você acabou de digitar! Parece óbvio o fato de você

digitar uma coisa no teclado e ela aparecer na tela. Mas você já parou para pensar no que

há por trás disso tudo? Se você disse DOS, acertou, mas o mais importante é lembrar que

havia um software (o DOS é um software) controlando as ações entre o teclado, a CPU e

o monitor.

Sem um software adequado à suas necessidades, o computador, por mais bem equipado

e avançado que fosse, seria completamente inútil

Os softwares são desenvolvidos utilizando-se linguagens de programação. Estas

linguagens processam os programas e estes são executados pelo computador utilizando

uma linguagem que só ele conhece: a linguagem de máquina.

Bits, Bytes, Megabytes e outros nomes do tipo

Ouve-se muito falar, na informática, de nomes estranhos como byte, Megabyte,

Gigabyte, etc. Antes que você se desespere, vamos tentar entender porque estes nomes

são tão importantes para a informática.

Tudo na informática só se tornou possível graças a uma coisa: capacidade de armazenamento.

Isto quer dizer que, quando eu faço algo no meu computador, eu posso

guardá-lo para poder continuar a usá-lo mais tarde. Por exemplo, se eu estou escrevendo

uma carta no meu computador e resolvo parar para um cafezinho, desligando a máquina,

tudo que eu havia escrito até o momento seria perdido, não fosse a capacidade de armazenar

dados dos computadores.

O que acontece, é que quando eu armazeno algo, isto ocupa um certo espaço de

armazenamento. Para medir o espaço que algum dado ocupa quando armazenado é que

foi inventado o bit, o byte...

Assim como a água é medida em litros ou o açúcar é medido em quilos, os dados

de um computador são medidos em bits, bytes, etc.

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Um bit, para o computador, é uma informação tão pequena, que ele junta os pequenos

bits em grupos de 8, formando 1 byte cada grupo. Os bits, são entendidos pelo

computador em código binário (formado unicamente por zero e um). Por exemplo, a letra

“A” que você digita em seu teclado, ocupa um byte para o computador e é entendida por

ele como “11000001”.

Assim, um byte é um grupo de 8 bits ou um caractere (letra ou símbolo do teclado).

Conforme os bytes vão se acumulando, eles vão ganhando novos nomes. Mil bytes

aproximadamente, são representados pelo nome Kb, um milhão de bytes aproximadamente,

são representados pelo nome Megabyte, já um bilhão (aproximadamente) de bytes recebe

o nome de Gigabyte e assim vai.

Então, temos a seguinte tabela:

Número de caracteres: Quanto ocupa:

1 BYTE 1 caractere 8 bits

1 KILOBYTE (Kb) 1.024 caracteres 1024 bytes

1 MEGABYTE (Mb) 1.048.576 caracteres 1024 Kb

1 GIGABYTE (Gb) 1.073.741.824 caracteres 1024 Mb

Locais de armazenamento da informação

Já entendemos como são armazenados os dados pelo computador. Mas onde são

colocados estes dados?

São diversos os locais de armazenamento. Nesta apostila vamos estudar os disquetes,

os discos rígidos, o CD-ROM e a memória RAM, que são os principais locais de armazenamento

de que o usuário doméstico dispõe.

· Os disquetes

Quem não viu ou já usou um disquete? Provavelmente todo mundo

que entra no mundo da informática se depara com um disquete, seja

ele grande e flexível (floppy) ou pequeno e rígido. Os disquetes são

feitos de plástico. São lentos se comparado aos discos rígidos, e possuem

pouca capacidade de armazenamento de dados. Mas, em contrapartida,

são a mídia mais comum e mais barata de armazenamento

que existe no mundo da informática.

Para podermos utilizar os disquetes é necessário termos, instalado em nosso computador,

um drive, que nada mais é do que uma leitora de dados. Os drives de disquetes

possuem cabeçotes de leitura e gravação que servem para ler, encontrar e gravar os dados

nos diquetes.

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Podemos conhecer um disquete por sua capacidade de armazenamento. Existem

disquetes com capacidade de armazenamento de apenas 360 Kb e outros de até 2.88 Mb.

Os drives também respeitam esta capacidade de armazenamento e não conseguem ler

disquetes de capacidade de armazenamento maior que o suportado por eles.

=Os discos flexíveis ou disquetes de cinco e um quarto

São tão raros hoje em dia, que é quase impossível encontrar um drive para este

tipo de disquete nos novos modelos de computadores que são vendidos atualmente.

Famosos na “pré-histórica” época do PC-XT, seus drives ocupam um espaço

grande no gabinete (são do tamanho de um drive de CD-ROM) e sua capacidade de armazenamento

é muito pequena. Podem ser de baixa (360Kb) ou de alta (1.2 Mb) capacidade.

Para piorar a situação dos discos flexíveis, eles são os mais frágeis e propensos a

erros. Isto acontece graças à sua estrutura flexível e às suas partes expostas.

Um simples toque de seu dedo em uma parte exposta de um disquete, não importando

quão seca sua pele estiver, terá óleo suficiente para atrapalhar a leitura do drive.

< Os microdisquetes ou disquetes de três polegadas e meia

Estes disquetes, mais modernos que seus antecessores, são menores (seu drive

ocupa menos espaço no gabinete), não são tão flexíveis, têm proteção nas suas partes expostas

e possuem maior capacidade de armazenamento. Graças a tantas vantagens sobre

os antigos disquetes flexíveis, já são o tipo de disquete padrão: todo mundo tem pelo menos

um drive de disquete de três e meia (como também são conhecidos) em seu gabinete.

Com relação ao armazenamento, também existem os microdisquetes de alta (1.44

Mb) e de baixa capacidade (720 Kb), além de existirem os microdisquetes de capacidade

extra-alta (2.88).

Em síntese: os disquetes podem ser do tipo 5.25” (=) ou de 3.5” (<). Os de maior

capacidade são os menores em tamanho e podem armazenar de 720 Kilobytes até

2.88 Megabytes. Os de menor capacidade são flexíveis, maiores e possuem de 360 Kb até

1.22 Mb de capacidade de armazenamento. Existe o disquete de capacidade extra-alta que

pode armazenar até 2.88 Megabytes, mas este ainda é pouco difundido.

P: Se eu tentar ler os dados de um disquete de 3 e meia de baixa capacidade (720Kb)

em um drive para disquetes também de 3 e meia, mas de alta (1.44 Mb), haverá algum

problema?

R: Não. Os drives de disquete lêem os dados de disquete da capacidade que são compatíveis

(no caso, de 1.44 Mb) e também os disquetes de capacidade menor sem problema

nenhum. Mas se for introduzido um disquete de 2.88 neste drive, não será possível a leitura

dos dados, pois a capacidade do disquete está acima do suportado pelo drive de 1.44

Mb.

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Dê vida longa aos seus disquetes!

Os disquetes de 3.5” e os de 5.25” possuem um sistema de gravação parecido: ambos

têm uma camada de material magnético que grava os dados através do magnetismo. Por

isso é desaconselhável colocar disquetes perto de imãs (caixas de som, monitores, etc.),

pois o disquete perde sua capacidade de gravação, além de poder adquirir danos irrecuperáveis.

· Os discos fixos ou Winchesters

Os discos rígidos, discos fixos ou winchesters são discos magnéticos formados por

várias chapas de alumínio que giram em altíssima velocidade. Cada chapa de alumínio

tem um cabeçote de leitura que faz a leitura e a gravação de dados. São os discos

com capacidade de leitura mais rápida, além de existirem modelos que ultrapassam um

Gigabyte de capacidade. Ficam localizados geralmente no interior do gabinete e os mais

modernos ocupam o mesmo espaço de um drive de 3.5”.

Um winchester é uma caixa lacrada onde não entra sequer um grão de areia. A distância

entre o cabeçote de leitura e o disco de alumínio é menor que a espessura de

um fio de cabelo. Por isso é lacrado, já que um fio de cabelo numa das chapas poderia

causar um dano irreparável.

Jamais abra seu Winchester! Se você fizer isso, o mínimo que pode ocorrer é seu disco

se negar a funcionar.

· Os discos ópticos

Os discos ópticos utilizam a tecnologia do raio-laser. São os Compact

Discs (CDs). Eles podem ser apenas de leitura (CD-ROM) ou

regraváveis (CD-WORM).

O CD-ROM (ROM é a sigla de Read Only Memory - Memória apenas

de leitura) não nos permite gravar nada em seu interior, apenas

consultar seus dados.

Os CDs regraváveis ou CD-WORM (WORM é a sigla de Write

Once Memory - Memória de apenas uma gravação) utilizam um drive de CD diferente do

de CD-ROM, onde só se pode consultar os dados. É um drive que permite a gravação

única de dados, ou seja, só pode-se gravar algo no CD-WORM uma vez. Este drive de

CD-WORM é um drive especial que associa o método de gravação dos discos rígidos ao

do raio-laser.

Os CDs possuem grande capacidade de armazenamento (aproximadamente 650

Mb) e é por isso que são muito utilizados como local de armazenamento de fotos e filmes

digitais, além de softwares que necessitam de muito espaço em disco pois são formados

por sons e gráficos muito bem elaborados, como é o caso dos novos jogos e enciclopédias

em CD-ROM.

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Os drives de CD-ROM vêm evoluindo bastante. Existem drives de velocidade

normal, dupla (double speed ou 2x), quádrupla (quad speed ou 4x), sêxtupla (hex speed

ou 6x), óctupla (8x), etc. Quanto mais rápido é o drive de CD-ROM, mais rápido serão

lidos os dados e executados os programas em CD-ROM.

P: Os CDs-WORM são lidos pelos drives de CD-ROM?

R: Sim. O fato de os drives de CD-ROM apenas lerem os dados dos CDs, possibilita

a leitura dos CDs, não importando a procedência do CD de dados.

· A memória RAM

A memória RAM (RAM quer dizer Random Acess Memory - Memória de Acesso

Randômico) é um outro exemplo de local para armazenamento de dados, com uma

simples diferença dos demais: assim que você desliga o computador, tudo que estava armazenado

na RAM é perdido. Ou seja, a RAM guarda uma informação até que o computador

seja desligado ou a tirem de lá.

A RAM não é um disco ou coisa parecida. É formada por um ou mais chips, chamados

chips de memória. A sua vantagem, em relação a outras formas de armazenamento

é a velocidade com que as informações são alocadas (armazenadas) e lidas.

A Memória RAM é utilizada pelo processador (chip instalado na placa-mãe) para

armazenar algo entre uma ação e outra. Se a memória está ocupada no momento, ele tem

que esperar um pouco para poder alocar as novas informações. Isso acontece muito rápido,

mas, se o computador tem pouca memória RAM, pode parecer, em certas situações,

que o computador está trabalhando a passos de tartaruga.

P: Posso utilizar a RAM para gravar meus documentos feitos no Word?

R: Na verdade, quando você está digitando um documento no Word, por exemplo, o

que você vê na tela já está sendo gravado na memória RAM. Experimente desligar seu

computador, sem salvar seu trabalho em disco e tudo será perdido, pois, como já foi visto,

a RAM serve como uma memória temporária. A não ser que você não queira mais

utilizar seus docs um outro dia, o melhor seria salvá-los (gravá-los) em disco...

Quanto mais memória RAM tem um computador, mais espaço de alocação o processador

terá disponível, e, consecutivamente, mais rápido o processador executará

suas tarefas. O resultado disso você poderá notar quando rodar um programa em um

computador com apenas 4 Mb de memória RAM e depois rodar o mesmo programa em

um computador com 32 Mb. O desempenho é totalmente diferente.

A Microsoft dita as regras do mercado de hardware.

Como já foi visto, os produtos da Microsoft são os mais utilizados pelo usuário

doméstico. Como a fabricante sempre lança versões mais aprimoradas e complexas de

seus produtos, aumentam as especificações de hardware para poder rodá-los. Ou seja,

quanto mais complexo vai se tornando um software, mais memória RAM, mais espaço no

Winchester e um processador melhor é necessário para rodar a nova versão do programa.

Por exemplo: no lançamento da versão do Windows 3.0, a Microsoft revelou que um

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computador teria que ter 2 Mb de RAM, para poder rodar o Windows em sua plenitude,

além de um Winchester de no mínimo 80 Mb para a instalação do software e seus aplicativos.

Vale lembrar que na época eram poucos os computadores com 2 Mb de RAM e o

padrão para um Winchester era ter a capacidade de até 60 Mb (ter um disco rígido de 80

Mb representava apenas um luxo). Isso provocou, na época, uma corrida atrás dos tão

sonhados 2 Mb de RAM e um Winchester maior que dariam as condições ideais para

poder usar o software. Isso obrigou todo mundo a aprimorar seu hardware. Mais recentemente,

com o lançamento do Windows 95, a corrida atrás de um novo equipamento se

repetiu: foi colocado pelo fabricante que era necessário, para rodar o Windows 95, no

mínimo 8 Mb de RAM e um Winchester de 840 Mb. Mas vale lembrar que esse era o

mínimo. A Microsoft fez o favor de lembrar os usuários que para rodar o software em sua

plenitude, o ideal seria um computador com processador Pentium (um dos melhores processadores

do mercado, pelo menos até 1996), com 16 Mb de RAM e um Gigabyte de

Winchester. E, assim, repetiu-se a corrida atrás de um novo hardware.

Estes exemplos servem muito bem para demonstrar como a Microsoft controla o

padrão dos computadores domésticos e a cada lançamento de nova versão, o usuário pode

se preparar para por a mão no bolso e aprimorar seu equipamento. Isso, se não quiser ficar

desatualizado em relação ao resto do mundo.

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Capítulo II

- OS CONCEITOS BÁSICOS DO SISTEMA OPERACIONAL -

1. Os drives e arquivos

Os drives, como já foi visto, são os locais onde pode-se ter acesso às informações

armazenadas.

O DOS nomeia os drives através de letras. Estas letras vêm sempre seguidas de

dois pontos (:), sem espaço entre a letra e os dois pontos.

Exemplo: A: B: C: Z:

Assim, cada drive de seu computador ganhará uma letra para representá-lo.

Normalmente o drive de disquete é chamado pelo DOS de “A:” ou drive A, assim

como o Winchester normalmente ganha a letra “C” para representá-lo, sendo chamado

de drive C ou simplesmente “C:”.

Os arquivos são uma forma inteligente de se organizar as informações de um disco.

Dentro de um arquivo, você poderá colocar textos, figuras, som, etc.

O DOS é quem controla a gravação dos arquivos e permite, através de seus comandos,

editá-los, rodá-los (quando forem arquivos executáveis), visualizar seu conteúdo,

mudar seu nome, entre outras ações que serão vistas mais adiante.

1.1 Regras da nomenclatura de arquivos

O arquivo têm uma estrutura básica, no que diz respeito à sua nomenclatura e é

composto de 3 partes:

nome do arquivo . extensão

· nome do arquivo: aceita até no máximo 8 caracteres de comprimento. Os caracteres

permitidos para os nomes de arquivos são as letras A até Z (maiúsculas ou minúsculas),

os algarismos variando de 0 a 9 e os caracteres especiais $ & @ ! % ` ( ) - < > ^ {

} _ .

Como você não poderá nomear seus arquivos:

R M P.DOC - Os nomes de arquivos não podem ter espaços.

“Report”.txt - Os nomes de arquivos não podem conter aspas.

A,B,C,D.EXE - Os nomes de arquivos não podem ter vírgulas.

.TXT - Não existe arquivo sem um nome.

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Arquivo-da-palestra-96.DOC - Exitem muitos caracteres neste nome de arquivo.

· . (ponto): divide o nome do arquivo de sua extensão.

· extensão: é uma série de até 3 caracteres que complementam o nome do arquivo. a

extensão é geralmente usada para indicar as características do arquivo. Por exemplo,

RESUMO.TXT indica que o arquivo é do tipo TeXTo, BW.EXE indica um programa

EXEcutável, APOSTILA.DOC representa um arquivo de DOCumento do Word e assim

por diante. As regras de nomeação de arquivos também são válidas para a nomeação

das extensões.

Abaixo segue-se uma lista das terminações mais usadas (estas terminações seguem

uma tendência mundial da indústria de microinformática, mas não constituem uma

padrão oficial):

Extensão Descrição

.BAT um arquivo de lote (BATch)

.BAK um arquivo de BAcKup

.BMP um arquivo de figura Bitmap do Windows

.COM um arquivo de comandos executáveis

.DAT uma arquivo de dados

.DOC um arquivo de documentos

.EXE um arquivo executável

.GIF um arquivo de figura

.HLP um arquivo de ajuda (HeLP)

.INI um arquivo de configurações INIciais de um programa

.LST um arquivo de listagem

.MSG um arquivo de mensagem

.SYS um arquivo de sistema

.TMP um arquivo temporário

.TXT um arquivo de texto

.$$$ um arquivo temporário

.XLS um arquivo de planilha do Excel

1.2 Os caracteres curinga

O caractere curinga é aquele que pode ser usado no lugar de um ou mais caracteres

dentro de um nome de arquivo. O DOS possui dois caracteres curinga: o * e ?.

O ? pode ser usado para representar qualquer caractere único em um nome do

arquivo.

O asterisco (*) pode ser usado no lugar de um ou mais caracteres (máximo de 8

caracteres). O * pode representar a palavra “tudo” para o DOS (este conceito será melhor

abordado mais adiante, quando conhecermos os comandos mais importantes do DOS).

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2. O prompt do MS-DOS

Prompt quer dizer que o DOS está pronto para receber ordens. Ligue o computador

normalmente (não execute o Windows ou outro software qualquer) e olhe para a tela

do seu monitor. Provavelmente você estará vendo uma série estranha de palavras seguida

de um cursor (é uma barra horizontal que fica piscando e diz para você onde a próxima

letra será digitada), que é mais ou menos assim: C:\>_ .

Este é o prompt ou linha de comando do DOS. Será a partir desta linha de comando

que você dirá ao DOS o que quer fazer.

Toda vez que você não estiver usando um software aplicativo, você estará no

prompt do DOS ou, simplesmente, pode-se dizer que você estará “no DOS”

2.1 Entendendo o prompt do DOS

Admitindo-se que o que você está vendo na tela do computador é C:\>, vamos

entender esta sequência estranha de caracteres:

Drive corrente: o prompt do DOS sempre nos apresenta

o drive em que as ações estão sendo feitas.

Logo que se liga o computador, o padrão é o prompt

estar representando o drive C.

Diretório atual: o diretório atual mostrado na figura

é o chamado diretório raiz, que será abordado mais

adiante.

Símbolo divisor: é um símbolo que tem como função

separar as informações mostradas no prompt do

que é digitado pelo usuário.

Cursor: pequena barra horizontal piscante.

Nem sempre o prompt do DOS apresenta-se igual ao mostrado acima. Isto graças

às modificações que são possívis de se fazer utilizando-se o comando prompt, abordado

com mais profundidade na pág. XX.

2.2 Entrando com comandos a partir do prompt do DOS

Será pelo prompt do DOS que entraremos com comandos. Os comandos são ordens

que daremos ao DOS para executar uma determinada tarefa e estes podem ser resumidos

em internos e externos.

Basicamente, os comandos internos são comandos que se instalam na memória

RAM do seu computador desde o momento em que você o liga. Graças a esse comportamento,

são chamados de internos.

Os comandos externos são formados por arquivos executáveis que ficam guardados

em disco até que o usuário os utilize.

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Os comandos internos, uma vez carregados na memória RAM, não têm que estar

em nenhum drive para serem executados, coisa que é necessária para a execução de um

comando externo. Como comandos básicos internos e externos a serem estudados por

esta apostila, podemos citar:

COMANDOS INTERNOS DO DOS COMANDOS EXTERNOS DO DOS

COPY TIME FORMAT DELTREE

VOL DIR SYS UNDELETE

TYPE PROMPT CHKDSK TREE

MD RD DISKCOPY MEM

DATE VER DISKCOMP LABEL

CLS RENAME XCOPY RESTORE

DEL PATH

CD

Além dos comandos internos e externos do DOS, vamos ainda estudar alguns dos

utilitários que vêm com o DOS 6.x. São eles:

· MSBACKUP

· MSD

· MSAV

· DOSKEY

· EDIT

· QBASIC

· SCANDISK

· DEFRAG

Para entrarmos com os comandos, é só digitar um desses comandos citados acima

e depois teclar ENTER (sempre depois de digitado um comando é necessário teclar ENTER

para o DOS executá-lo). Note que o DOS não faz restrições quanto ao uso de letras

maiúsculas ou minúsculas no comando.

Para mudar de um drive para outro, digita-se o nome do drive e depois, tecla-se

ENTER (dependendo do teclado, ENTER pode ser chamado de RETURN). Por

exemplo, para ir para o drive E, você deve digitar: “E: [ENTER]” (o “E” não precisa ser

maiúsculo e as palavras que aparecerem entre colchetes não devem ser digitadas).

2.3 Entrando com opções para os comandos do DOS

Geralmente, além de digitarmos um comando, podemos também forçá-lo a comportar-

se de uma determinada maneira. Esta é a função da opção: impor ao comando que

ele comporte-se da maneira desejada. As opções sempre serão digitadas na linha de comando

após o comando e antecedidas por uma barra normal (/).

Ex.: DIR /p [ENTER].

Note que no comando DIR, foi usada a opção /p.

Pode-se usar quantas opções forem possíveis de uma vez só quando estamos entrando

com um comando na linha de comando do DOS.

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Em caso de dúvida quanto ao uso das opções dos comandos, digite o comando no

qual deseja obter informações e a opção /?, seguida de ENTER. Esta opção funciona

em qualquer comando ou utilitário do DOS.

O BOOT. Boot da máquina é todo o processo pelo qual o computador passa quando

é ligado. a primeira coisa que seu computador faz é procurar pelo DOS. Primeiro

ele procura pelo DOS no drive A (você já notou que a luz de seu drive A acende e apaga

quando você liga o computador?) e, depois, procura no drive C (onde geralmente encontra

o DOS). Se não há nada de errado, você verá no final desse processo o famoso

prompt do DOS.

Force o boot do DOS na hora que você quiser. Para isso tecle na combinação Ctrl+

Alt+Delete, segurando-se o Ctrl e o Alt apertados e teclando Del (ou Delete)

uma vez. Se isso falhar, aperte o botão RESET geralmente localizado no gabinete do seu

computador. Vale lembrar que o boot forçado é aconselhável apenas para o caso de o

computador travar (o computador não responder mais aos seus comandos).

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Capítulo III

- OS COMANDOS BÁSICOS DO DOS -

Agora que já compreendemos o prompt e como entrar com comandos e suas opções,

vamos agora conhecer alguns comandos do DOS, que serão os mais usados

por você.

· Todas as opções que aparecerem entre colchetes (menos o ENTER) são opcionais.

· Se o drive de algum comando não for especificado o DOS assume o drive corrente

(drive que você está utilizando no momento) para executar o comando.

· Geralmente, os comandos do DOS seguem o seguinte formato, chamado de sintaxe:

nome-do-comando [drive:] [parâmetros] [/opções] [ENTER]

1. CLS

O comando CLS (CLear Screen) limpa a tela e posiciona o prompt no canto superior

esquerdo do vídeo.

Uso do Comando: CLS [ENTER]

2. VER

O Comando VER apresenta para o usuário a versão do DOS que ele está utilizando.

Uso do Comando: VER [ENTER]

3. VOL

Este comando mostra o nome de volume (nome ou apelido que se dá ao disco) e o

número de série do disco, se os mesmos existirem.

Uso do Comando: VOL [drive:] [ENTER]

Exemplo de uso do comando: VOL A: [ENTER] - verifica o volume da unidade A

4. LABEL

O Básico da Microinformática

© 1996, Rodrigo Maruxo Peres 16

O comando LABEL cria, altera ou exclui um nome de volume de uma unidade de

disco (drive).

Uso do Comando: LABEL [unidade:] [nome do volume] [ENTER]

Exemplo de uso do comando:

LABEL C: RODRIGO [ENTER] - modifica o volume da unidade C para RODRIGO

Obs: O parâmetro NOME DO VOLUME pode conter até 11 caracteres, sem espaços em branco entre eles.

5. TIME

Exibe e permite que se altere a hora do relógio interno do MS-DOS. Sem nenhum

parâmetro, mostra o horário corrente e solicita um novo. Pressione ENTER para manter a

mesma hora.

Uso do Comando: TIME [hh-mm-ss] [ENTER]

Exemplos de uso do comando:

TIME 15:30 [ENTER] - entra com a hora 15:30 no sistema

TIME [ENTER] - mostra a hora e permite modificá-la

6. DATE

Exibe e permite que se altere a data interna do MS-DOS. Sem nenhum parâmetro,

mostra a data corrente e solicita uma nova data. Pressione ENTER para manter a mesma

data.

Uso do Comando: DATE [dd-mm-aa] [ENTER]

Exemplos de uso do comando:

DATE [ENTER] - exibe a data e permite que a modifique

DATE 21-12-97 [ENTER] - entra com a data 21/12/97 no sistema

7. DIR

Um dos comandos mais utilizados, o DIR mostra os arquivos especificados do

drive solicitado informando nome, extensão, tamanho, data e hora de criação do(s) arquivo(

s).

Uso do Comando: DIR [drive:] [nome do arquivo e extensão] [/opções] [ENTER]

Algumas opções deste comando:

/p - quando a listagem é muito longa, efetua uma pausa a cada preenchimento total da

tela

/w - exibe o nome e extensão dos arquivos num formato horizontal

O comando DIR aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

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Exemplos de uso do comando:

DIR [ENTER] - lista os arquivos do diretório e drive corrente

DIR C: /P [ENTER] - lista os arquivos do drive C e efetua pausas

DIR *.DOC [ENTER] - lista todos (* quer dizer “tudo”, lembra?) os arquivos que tenham

como extensão, a extensão DOC

DIR A:E*.EXE [ENTER] - lista todos os arquivos do drive A que começam com a letra

E e têm a extensão EXE

8. TYPE

Exibe o conteúdo de um arquivo de texto. Se o arquivo estiver em linguagem de

máquina, você visualizará uma série de símbolos sem sentido aparente.

Geralmente, é possível visualizar o conteúdo de arquivos que possuem a extensão

TXT, LST, BAT, BAK, INI, SYS, entre outras.

Uso do Comando: TYPE [drive:] NOME DO ARQUIVO E EXTENSÃO [ENTER]

Exemplos de uso do comando:

TYPE B:BOLA.TXT [ENTER] - exibe o conteúdo do arquivo BOLA.TXT do drive B

TYPE AUTOEXEC.BAT [ENTER] - exibe o conteúdo do arquivo AUTOEXEC.BAT

9. CHKDSK

O comando CHKDSK (CHecK DiSK) verifica e exibe informações de um disco.

Uso do Comando: CHKDSK [drive:] [ENTER]

Exemplos de uso do comando:

CHKDSK D: [ENTER] - exibe informações sobre o disco do drive D

CHKDSK C: [ENTER] - exibe informações sobre o disco do drive C

10. DEL ou ERASE

Estes comando têm a mesma função: excluem um ou mais arquivos de uma unidade.

O comando DEL ou ERASE aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

Uso do Comando: DEL [drive:] ARQUIVO E EXTENSÃO [ENTER]

Exemplos de uso do comando:

DEL *.* [ENTER] - exclui todos os arquivos

DEL EXEMPLO.TXT [ENTER] - deleta o arquivo EXEMPLO.TXT

DEL R*.* [ENTER] - apaga todos os arquivos que começarem com a letra R

Atenção! Tome muito cuidado com o uso deste comando. Só apague os arquivos que

você conhece e sabe que não irá precisar mais.

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11. UNDELETE

Este comando é a solução para o problema de uma deleção acidental. Utilizando-o

pode-se recuperar um ou mais arquivos deletados. O problema é que nem sempre um arquivo

deletado poderá ser recuperado.

O comando UNDELETE aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

Uso do Comando: UNDELETE [drive:] [arquivo e extensão] [ENTER]

Exemplos de uso do comando:

UNDELETE [ENTER] - tenta recuperar todos os arquivos

UNDELETE ROD.EXE [ENTER] - tenta recuperar o arquivo deletado ROD.EXE

12. RENAME ou REN

Estes comando têm a mesma função: ambos dão novo nome para um ou

mais arquivos.

O comando RENAME ou REN aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

Uso do Comando: REN [drive:] ARQUIVO E EXTENSÃO [espaço] NOVO NOME

DO ARQUIVO E EXTENSÃO [ENTER]

Exemplos de uso do comando:

REN EXEMPLO.DOC EXEMPLO.TXT [ENTER] - renomeia o arquivo EXEMPLO.

DOC para EXEMPLO.TXT

REN C:*.BAT *.TXT [ENTER] - renomeia todos os arquivo do drive C que tenham a

extensão BAT para a extensão TXT

13. RESTORE

Restaura os arquivos de segurança (são cópias de reserva dos arquivos originais

de um determinado programa, com o objetivo de recuperar algum dano que pode ocorrer

com o original) gerados pelo comando BACKUP.

Você raramente usará este comando. Isto porque na versão 6.0 já não existe mais o

comando BACKUP e, consecutivamente, você não precisará usar o RESTORE.

Uso do Comando: RESTORE DRIVE DE ORIGEM [espaço] DRIVE DE DESTINO

[ENTER]

Exemplo de uso do comando:

RESTORE A: C: [ENTER] - restaura os arquivos do drive A para dentro do drive C

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14. PROMPT

O comando prompt permite ao usuário personalizar o prompt do DOS. Para isso,

seria muito útil consultar a lista de opções que acompanham o comando prompt /?.

Uso do Comando: PROMPT [nome que quer para o prompt] [$opções] [ENTER]

Algumas opções deste comando:

$v - mostra, no prompt do DOS, a versão corrente do DOS

$d - mostra a data do sistema

$t - mostra a hora do sistema

$p - mostra o diretório atual do drive corrente

$g - mostra o símbolo >

· O prompt C:\> é feito a partir do comando PROMPT $p$g

· Se você apenas digitar prompt na linha de comando, forçará o uso do prompt

padrão, que é algo como C>

Exemplos de uso do comando:

PROMPT DÊ UM COMANDO [ENTER] - faz com que o prompt exiba a frase DÊ UM

COMANDO

PROMPT $G - faz com que o prompt exiba o símbolo >

15. DISKCOMP

Compara o conteúdo de dois disquetes, procurando saber se o conteúdo de ambos

é exatamente igual.

Uso do Comando: DISKCOMP [drive 1:] [drive 2:]

Exemplo de uso do comando:

DISKCOMP A: B: [ENTER] - compara o conteúdo do disquete do drive A com o do drive

B

16. DISKCOPY

Este comando faz uma cópia idêntica de um disquete para outro do mesmo tipo.

Uso do Comando: DISKCOPY [drive de origem dos dados] [drive de destino] [/opções]

[ENTER]

Algumas opções deste comando:

/v - verifica se os discos estão sendo copiados corretamente

Exemplos de uso do comando:

DISKCOPY A: B: /v [ENTER] - faz uma cópia exata do conteúdo do disquete do drive A

para o do drive B, verificando se não há erro

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© 1996, Rodrigo Maruxo Peres 20

Se o disco de destino tiver qualquer informação esta será apagada no momento da

cópia.

Se houver algum dano no disquete de origem que faz com que partes do disquete

estejam inutilizadas e estes não são danos físicos, estes danos também serão copiados

para o disquete de destino. Para corrigir danos em unidades de disco, consulte o utilitário

SCANDISK, na página XX.

17. MEM

Mostra a quantidade de memória sendo utilizada pelo sistema e outros programas

e a memória RAM livre.

Uso do Comando: MEM [/opções] [ENTER]

Algumas opções deste comando:

/c - mostra mais detalhes sobre a ocupação da memória RAM

/p - efetua uma pausa

Exemplos de uso do comando:

MEM [ENTER] - exibe a ocupação da memória RAM de uma maneira simplificada

MEM /c/p [ENTER] - exibe a ocupação da RAM mais detalhadamente e com pausa

18. SYS

Copia os arquivos de sistema para o disco definido.

Arquivos de sistema, são os arquivos básicos para o funcionamento do MS-DOS.

São eles: IO.SYS, MS-DOS.SYS e COMMAND.COM. Se você quiser iniciar o

DOS através de um disquete, é necessário que existam estes três arquivos no disquete.

Não apague os arquivos de sistema de seu disco rígido. Se isto acontecer, é melhor

você ter em mãos um disquete de sistema (ver dica do comando FORMAT) para poder

usar seu computador depois disso.

Uso do Comando: SYS [drive de origem] [drive de destino] [ENTER]

Exemplo de uso do comando:

SYS C: A: [ENTER] - transfere os arquivos de sistema do disco rígido para um disquete

no drive A

19. FORMAT

Para que os cabeçotes magnéticos do drive possam encontrar as informações, os

dados no disquete devem estar armazenados de forma organizada. O comando FORMAT

organiza e prepara um disco para receber informações (geralmente um disco novo, que

vem de fábrica não-formatado).

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Evolução do computador.

Ábaco

A primeira calculadora que se tem notícias é o

ábaco, de origem chinesa, do século V a.C.

(antes de Cristo) capaz de efetuar operações

algébricas elementares.

Calculadoras mecânicas

Anteriormente à década de 40 já existiam

calculadoras mecânicas, dentre elas, podese

destacar: a calculadora de Charles

Babbage

Primeira geração - ENIAC

Foi na década de 40 que surgiram as primeiras válvulas eletrônicas, o

exército americano necessitava de um equipamento para efetuar cálculos

de balística, foi quando se iniciaram os estudos neste sentido.

Cada válvula era capaz de

representar um bit de

informação (somente aceita

dois estados, ligada ou

desligada). Os bytes eram

compostos por oito válvulas.

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2

Como não se tinha muita confiança nos resultados, devido à constante

queima de válvulas, cada cálculo era efetuado por três circuitos diferentes

e os resultados comparados, se dois deles coincidissem, aquele era

considerado o resultado certo.

Portanto, por exemplo, para 2 KB de memória seriam necessárias 16.384

válvulas e para três circuitos 16.384 x 3 = 49.152 válvulas. Os

computadores eram verdadeiros monstros eletrônicos que ocupavam

muito espaço e consumiam muita energia.

O ENIAC (Eletronic Numerical

Integrator and Computer), construído

em 1948 tinha 19.000 válvulas e

consumia cerca de 200 quilowatts,

um absurdo para a época.

Comemora-se na Universidade da

Pensylvania os cinqüenta anos do

ENIAC, e para tal foi montado o ENIAC num chip, com as mesmas funções do

original.

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3

CHIP ENIAC

desenvolvido para as comemorações dos 50 anos do ENIAC

tamanho: 7.44mm x 5.29mm;

174.569 transistores;

Segunda Geração

Foi em 1947 que surgiu o primeiro transistor, produzido pela Bell

Telephone Laboratories. Esta descoberta revolucionou a eletrônica, os

circuitos passaram a consumir muitíssimo menos energia , a ocupar

menos espaço, isto a um custo bem satisfatório.

Os transistores eram e são muito mais confiáveis que as válvulas.

São feitos de cristal de silício, o elemento mais abundante na Terra.

Em 1954 a Texas Instruments iniciou a produção comercial de

transistores.

Da mesma forma os transistores, nos circuitos

digitais foram utilizados para representar os dois

estados: ligado/desligado, ou seja, zero/um.

Nos anos 60 e 70 devido ao emprego do transistor

nos circuitos, se deu a explosão, o boom do uso de

computadores. Ocupavam menos espaço e tinham

um custo satisfatório.

Em 1968 chegou o primeiro computador da UNICAMP, um IBM 1130, com

16KB de memória e um disco de 1 MB, foi um acontecimento, ele

trabalhava com cartões perfurados. Rodava programas em ASSEMBLER,

Fortran, e PL1.

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4

Para dar partida, se utilizava da console e cartões perfurados

especialmente codificados, denominados “ cold start ”, funções

executadas hoje pela ROM e o BIOS.

Terceira geração

Nos anos 60, iniciou-se o encapsulamento de

mais de um transistor num mesmo

receptáculo, surgiu assim o Circuito Integrado

- CI, os primeiros contavam com cerca de 8 a

10 transistores por capsula ( chip ).

Quarta geração

Em novembro de 1971, a Intel

introduziu o primeiro

microprocessador comercial, o

4004, inventado por três

engenheiros de Intel. Primitivo aos

padrões de hoje, ele continha

somente 2.300 transistores e

executava cerca de 60.000 cálculos

por segundo. Nos dias de hoje, vinte e sete anos depois, um

microprocessador é o produto mais complexo produzido em massa, com

mais de 5.5 milhões de transistores, executando centenas de milhões de

cálculos por segundo.

PC 386


A novidade, em 1990, nos PCs 386 DX era possuírem

bancos de memória de 32 bits e chips VLSI ( Very

Large Scale Integration ). Usavam memórias em

módulos do tipo SIPP ( Single In-Line Package ) que

foram rapidamente substituídas. As placas lançadas

em 1992, já utilizavam módulos SIMM, (Single Inline

Memory Modules) - módulo de memória RAM com

fileira única de contatos alinhados - módulo de

expansão de memória (1 Mb, 4 Mb, 8 Mb, etc.);

pequena placa na qual são montados os chips de

memória. Os módulos de 30 pinos ou vias trabalham

simultaneamente com até 8 bits.

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6

Com os 386 atingindo velocidades de 20 MHz, as memórias já se

tornavam lentas e para compensar esta deficiência, as placas começaram

a ser produzidas com o recurso de memória cache externa, equipadas

com até 32kB.

PC 486

As primeiras placas dos 486, já nos anos

93 e 94, dispunham de barramento VLS

(VESA Local Bus ), que operavam com 32

bits, podendo transferis até 132 MB/s, bem

superior aos 8 MB/s do barramento ISA. (

VESA - Vídeo Eletronics Standards

Association). As placas fabricadas até

1993 que utilizavam módulos, de 8 bits e

30 pinos, necessitavam de grupos de

quatro para perfazer os 32 bits requeridos

pelas CPU´s 486.Outras placas já

utilizavam blocos de 72 pinos.

Pentium

As placas para CPUs Pentium

apresentam barramento de 64 bits e

utilizam módulos de memória de 32

bits, esses módulos são utilizados

dois a dois para formarem os 64 bits

requeridos. Por razões técnicas, a

grande dissipação do chip das CPUs,

as mesmas tem contar com um

microventilador acoplado para resfriálas.

Como implementações, essas

placas dispõem de soquete do tipo

ZIF ( Zero Insertion Force ) para o

chip da CPU, barramento do tipo PCI

(Periferal Component Intercinnect )

operando com 32 bits, memória cache

SRAM até 512 kB em módulos do tipo

COAST.

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7

COAST (Cache on a Stick), semelhantes aos módulos de memória RAM tipo SIMM.

Outras implementações são as placas de interface incorporadas nas Placas Mãe.

São elas: duas interfaces IDE, uma interface para drives, duas interfaces seriais e

uma interface paralela. Certos fabricantes ainda fornecem placas com interfaces de

som e SVGA incorporadas.

Socket 7

O Socket 7 é o mais popular dentre os soquetes atuais, contém 321

pinos, opera com voltagens 2.5v e 3.3v. Aceita chips de

processadores Pentium desde 75 MHz até 200 MHz K5, K6, 6x86,

6x86MX, and Pentium MMX. As placas Socket 7 geralmente

incorporam reguladores de voltagem para possibilitar demandas

abaixo de 3.3V.

Slot 1

A Intel mudou totalmente o contexto ao lançar o uso do soquete Slot1,

e alojando os processadores da linha

Pentium II em placas. A vantagem foi poder

colocar na mesma placa, contíguo ao chip da

CPU, os módulos de memória cache.

Isto veio a possibilitar transferências de dados a altas velocidades entre a cache e a

CPU. O Slot1 tem 242 pinos e opera com voltagens entre 2.8 e 3.3v.

Diferenças entre microprocessadores da linha Pentium

A primeira questão, e muito importante é a velocidade, ou seja a freqüência do clock

interno. De certa forma, entre chips de uma mesma linha, quanto maior o clock

melhor, porém outros fatores influem na velocidade do sistema como um todo.

Podemos citar, o chip set, o tamanho da memória cache e quanto de memória RAM.

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8

Quinta geração

Pentium P55C ou MMX

A evolução das aplicações de multimídia, envolvendo gráficos, imagens e sons

tornou uma necessidade a implementação de instruções que facilitassem sua

execução. Assim, a Intel adicionou ao Pentium, 57 novas instruções

voltadas para este tipo de processamento, são as chamadas

instruções MMX, ou seja Multimedia Extentions. São instruções que

englobam várias instruções comuns, e são executadas por

hardware, facilitando os produtores de software na criação de seus

programas já se valendo destas novas instruções.

Tais instruções propiciam um bom ganho em velocidade de

processamento. O P55C apresenta uma cache interna de 32 kB, o dobro das dos

Pentiums P54C. Isto pode se traduzir por uma melhoria de performance da ordem de

10% nos processamentos ditos normais, não envolvendo as funções MMX.

Pentium II

Engloba o poder de processamento de 32 bits do Pentium

PRO, uma melhor performance nos programas de 16 bits

e as facilidades do Pentium MMX, operando com clock

interno de 266 MHz e até 300 MHz.

Seu encapsulamento com uma cache externa ou cache 2, que

contígua ao processador, facilita o gerenciamento da memória e melhora seu

desempenho.

Pentium II Celeron

Semelhante ao Pentium II, uma opção mais barata,

também operando com um clock externo de 66 MHz e

um clock interno de 300 MHz, porém sem a cache 2 e

as vantagens advindas da mesma.

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Clock e desempenho

O CLOCK é o número de ciclos digitais executados a cada segundo. Um ciclo por

segundo é denominado Hertz (Hz). Por exemplo, a

energia elétrica da CPFL oscila a 60 HZ, ou seja, a 60

ciclos por segundo. Os clocks dos microcomputadores

oscilam em milhões de Hertz, mega Hertz ou MHz.

Num Pentium, por exemplo, são cerca de 300MHz,

300 milhões de ciclos por segundo, 300 milhões de

instruções de um ciclo. Novas tecnologias estão

possibilitando a execução de mais de uma instrução

por ciclo.

Assim sendo, o desempenho de um microcomputador

está bastante relacionado à velocidade do seu clock, mas outras variáveis são

relevantes, como: tamanho da memória, tamanho do Cache, barramentos utilizados,

e o clock externo.

O clock acima descrito, denominado clock interno define a velocidade com que as

instruções são executadas pela CPU, ao passo que o clock externo é a velocidade

com que os dados trafegam entre a CPU e as memórias e dispositivos externos. O

clock externo da maioria dos micros é de 66 MHz, bastante baixa em relação ao

clock interno.

O circuito gerador de clock opera a 66 MHz, a freqüência do clock externo. E para

suprir o clock interno se utiliza multiplicadores para compatibilizar as freqüências.

Clock externo Clock interno Multiplicador

66 MHz 166 MHz 2.5 x

66 MHz 200 MHz 3. x

66 MHz 233 MHz 3.5 x

66 MHz 266 MHz 4. x

66 MHz 300 MHz 4.5 x

100 MHz 300 MHz 3. x

A maiorias das placas dispõe de conjuntos chaves especiais para a configuração

deste fator de multiplicação.

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10

Voltagem

A preocupação com a voltagem somente diz respeito aos

que pretendem fazer um UPGRADE em seus

equipamentos, As tensões variam entre 2.1 volts e 3.5

volts. Antes de comprar uma nova CPU, é bom que se dê

uma olhada no manual da sua placa de CPU para verificar

compatibilidades e configurações.

Assim como o fator de multiplicação dos clocks, a voltagem pode ser configurada por

meio de chaves.

Cache primária ou cache nível 1

Com a evolução da

velocidade dos

microprocessadores em

relação à das memórias

externas, já no tempo dos

486 foi detectada a

necessidade de se

implementar algo para

resolver o problema. A

solução foi instalar uma

pequena quantidade de

RAM de alta velocidade no

chip do microprocessador,

acelerando assim o

desempenho das memórias externas. A esta memória deu-se o nome de CACHE. A

cache de um 486 era de 8kB, a de um Pentium MMX é de 32 kB. O ganho de

velocidade não é proporcional ao aumento da memória cache.

Cache secundária

Além da memória cache interna implementada nos Chips dos microprocessadores

como os da linha 386, 486 e Pentium da Intel, a maioria das placas possui memória

cache, que é denominada “cache externa”, formada por chips do tipo SRAM síncrona.

O uso de caches externas facilita o desempenho dos microprocessadores.

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11

Placas de CPU

Padrão AT

A disseminação dos micros fez com

que fossem definidos padrões de

tamanhos e disposição de componentes

em placas de CPU, as quais passaram

a ser conhecidas como: BABY AT ou

mesmo AT, utilizadas pelos 486 e

Pentium´s.

Padrão ATX

Atualmente, em função dos novos

microprocessadores surgiram as

placas padrão ATX, usadas para

Pentium II.

Furos de fixação

A fixação das placas é feita através de espaçadores plásticos e parafusos metálicos.

Sempre é bom verificar se não está encostando em nada.

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Soquetes para memórias

Memórias

As memórias dos computadores são uma parte muito importante no seu

funcionamento e performance. Elas estão intimamente ligadas ao processador,

chipset, placa mãe e cache.

Principais fatores de sua importância:

· Performance: o quanto de memória que se utiliza afeta dramaticamente a

performance de um sistema inteiro;

· Integridade: memórias ruins podem gerar problemas misteriosos;

· Expansão: a maioria dos softwares demandam mais e mais memórias e o

fato de poder troca-las por outras de maior capacidade é bastante

considerável.

RAM : memória do tipo escreve - lê :

Uma RAM ( Random Access Memory ), memória de acesso aleatório.

Aleatório significa que o acesso é

direto, por exemplo para trazer

informação da memória numero

7.934.233 não é necessário primeiro

ler tudo que tem nas primeiras 7 milhões de posições anteriores, senão que vá

instantaneamente à posição indicada como se esta fosse a primeira. Nas operações

de leitura e escrita, cada posição de memória é endereçável , isto é, cada vez que

uma posição de memória precisa ser preenchida, apagada ou lida, o respectivo

endereço deve ser fornecido na “entrada de endereços da memória”. Eletricamente

as memórias RAM são memórias voláteis, (quando se desliga, perdem toda a

informação).

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Existem placas de memórias organizadas segundo diferentes comprimentos de

palavra. Esta organização é normalmente simbolizada através de um sinal X .

Por exemplo uma RAM de 1M x 32 é uma memória que tem 32 bits para entrada e

saída de dados, que em paralelo atuam sobre uma das 1M palavras armazenadas,

palavra esta escolhida pela entrada de endereços. Assim sendo, os programas

necessariamente devem estar gravados em discos, fitas, etc. A CPU usa a memória

RAM para armazenar e executar programas contidos nos discos, para ler e gravar

dados que estão sendo processados sua principal propriedade é sua velocidade.

Identificação de módulos memória com paridade:

Quase sempre é possível se reconhecer visualmente módulos de memória com

paridade, nos módulos de 72 pinos, os pinos responsáveis pela paridade são os

pinos de número 35, 36 ,37 e 38, aqueles situados perto da ranhura central do

módulo. Ao se

inspecionar estes

pinos, pode-se

constatar se existe

conexão entre eles

e o resto do módulo,

se houver será um módulo com paridade. É necessário que se verifique conexões

aos pinos em ambos os lados dos módulos.

ROM: memória do tipo somente leitura:

As memórias do tipo ROM são usadas em situações onde os dados devem ser

mantidos permanentemente e seus dados não podem ser corrompidos.

A memória ROM ( Read Only Memory ) que a rigor deveria se chamada Read Only

RAM, por ser uma memória de acesso aleatório porém não volátil. As informações

nelas contidas são gravadas pelo fabricante por meio de uma máscara, de acordo

com o pedido do cliente. Se por um lado, uma ROM não perde os seus registros

quando ocorre a falta de energia, por outro lado não é alterável. Trata-se de uma

memória permanente. Nestas memórias são colocados por exemplo os programas

básicos do SO, pois no momento em que a maquina é ligada, estes programas são

executados.

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Tipos de ROM:

· ROM programável (PROM): memórias “em branco” que mediante circuitos

especiais porem ser escritas somente uma vez, assim como os CD-R;

· EPROM programável e apagável mediante o uso de

ultra violeta em uma pequena janela do chip, podendo

ser rescrita;

· EEPROM programável e eletricamente apagável, também podendo ser

rescrita, facilitando a atualização de seus programas;

· Flash BIOS operam da mesma forma que as EEPROM, facilitando aos

usuários a atualização do BIOS de seus computadores.

CD-ROM

Também se dá o nome de “ROM” aos CD-ROM porque estes também não podem

alterar sua informação, mas a natureza do meio é totalmente

diferente entre as pastilhas ROM e os CD-ROMS, pois as

primeiras guardam a informação em forma eletrônica dentro

de circuitos de silício, e os segundos as guardam em forma

de perfurações microscópicas sobre um disco giratório que

serão lidas por um raio LASER.

Memória cache secundária

Com a evolução, a cache primária já não estava sendo suficiente para compatibilizar

as velocidades entre as memórias e os microprocessadores, e a performance total

estava sendo comprometida. Como

resultado passou-se a utilizar um

cache externo, as placas atuais

dispõem de uma cache de 512 kB.

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No futuro próximo, com novas tecnologias e baixa de custos, provavelmente serão

utilizadas caches externas com maior capacidade. Normalmente as memórias cache

vem soldadas diretamente na placa da CPU. Certas placas vem com um soquete

especial para memórias cache externas serem instaladas, são as memórias Intel

COAST ( Cache on a stick ).

Chips LSI, MSI, SSI

A classificação dos circuitos integrados ( integração significa agrupamento) se dá

pelo número de transistores num único circuito.

tecnologia número de transistores época de

desenvolvimento

SSI Small Scale Integration 1 a 100 Anos 60

MSI Medium Scale Integration 100 a 1.000 Anos 70

LSI Large Scale Integration 1000 a 1.0.000 Anos 80

VLSI Very Large Scale Integration 10.000 a 1.000.000 Início dos anos 90

UHSI Ultra High Scale Integration 1.000.000 a 1.000.000.000 Final década de 90

Bateria

As baterias usadas nas placas de CPU duram geralmente entre dois e três anos,

sendo responsáveis por manter os dados de configuração de hardware no chip de

CMOS e o funcionamento do relógio permanente. Atualmente são utilizadas baterias

de lítio, menores e mais confiáveis.

CMOS

O chip denominado CMOS é composto por um relógio eletrônico e memória 64 bytes

de memória RAM, é nesta memória que estão

armazenadas as informações relativas à

configuração do hardware do micro.

Existe um programa especial para atualizar

estes dados, denominado CMOS Setup.

Nos equipamentos atuais, as funções do

CMOS estão embutidas em um dos chips de

CHIPSET.

BIOS

O BIOS (Basic Input- Output System) é um pequeno programa armazenado em um

chip de memória ROM da placa de CPU. Ele é responsável por “acordar “ o

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computador. Assim que um computador é ligado o BIOS começa suas atividades,

contar e verificar a memória RAM, inicializar dispositivos, e o principal, dar início ao

processo de boot .

Boot é a operação de passagem do sistema operacional do disco onde se encontra

para a memória do computador.

Mesmo após ao Boot, o BIOS continua funcionando, fornecendo parâmetros e

configurações ao sistema operacional armazenados no CMOS quando do CMOS

Setup.

UPGRADE do BIOS

Nos computadores mais novos o BIOS está gravado em uma memória do tipo Flash

EPROM. Nestes equipamentos pode-se executar um utilitário para realizar o upgrade

do BIOS. Trata-se de uma operação bastante simples, o software executa tudo para

você. Porém, as instruções devem ser muito bem entendidas e seguidas.

Qualquer erro poderá ser fatal e o computador poderá não inicializar mais.

CHIPSET

Tão importantes quanto as CPUs, e talvez mais que as memórias são os “CHIPSET”.

Estes circuitos, os quais estão ligados diretamente ao chip da CPU, são os

responsáveis pela maioria das trocas de

informações entre a CPU, memórias e

barramentos:

interface IDE

controle das memórias RAM

controle das memórias do cache externo

controle de barramentos ISA e PCI

controle de DMA e interrupções

Os chipset são projetados pelo fabricante para operar com determinados conjuntos

de processadores. A maioria deles foi projetada para operar com os processadores

da linha 486, da classe Pentium. Pentium PRO ou Pentium II.

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Por exemplo, o Pentium Pro e o Pentium II tem cache nível 2 dentro da CPU, é obvio

que eles irão necessitar diferentes projetos de circuitos que o Pentium , o qual tem

cache nível 2 na placa mãe.

Muitas placas Mãe que suportam processadores Pentium também suportam seus

equivalentes da AMD e Cyrix. Porém as configurações tanto da velocidade do

barramento, quanto as voltagens deverão ser ajustadas.

Os chipsets pertencem à mesma classe de tecnologia dos chips de CPU, a

tecnologia VLSI ( Very Large Scale Integration ).

Alguns chipsets são popularmente conhecidos como “TRITON “.

Chipsets da linha Intel

i430FX – Triton, i430HX – Triton II, i430VX – Triton III , i430TtX – Triton IV

Barramentos

Os barramentos são denominados “ BUS ” , ou seja, ligações para transporte de

dados através das quais todas as unidades principais do computador são

interligadas. Pelo BUS, estas unidades recebem dados, endereços de memória,

sinais de controle e energia

Placas de expansão

Placas de expansão são pequenas placas conectadas à placa mãe e que se prestam

para propósitos os mais variados. As mais comuns são as placas de vídeo, placa

modem, placa de rede, etc.

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Chipset i430 TX

1. O chip 82439TX está ligado diretamente ao barramento externo do processador Pentium.

Nesta conexão trafegam dados a 66MHz, o clock externo;

2. O chip 83439TX controla a cache externa do processador e gerencia as transferências de

dados entre o processador e a cache externa, e vice versa.

3. O chip 83439TX também controla o fluxo de dados nos dois sentidos entre a cache externa e

a memória DRAM;

4. O chip 83439TX ainda gera os sinais digitais do barramento PCI, este barramento opera com

a metade da velocidade do clock externo, ou seja 33 MHz.

5. Ao barramento PCI estão conectados os slots PCI. Neste barramento também fica a conexão

para as docking stations no caso dos equipamentos portáteis, os Laptop´s;

6. O terceiro integrante deste chipset é o 82371AB, que se encontra conectado ao barramento

PCI;

7. O 82371AB dispõe de duas interfaces IDE com capacidade para operar em modo

Ultra DMA 33;

8. Além disto, o 82371AB também possui duas interfaces USB (Universal Serial Bus)

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chipset i440L

1. O chip 82443LX pode estar está ligado ao barramento externo de até dois processadores

Pentium II (depende da capacidade da Placa), operando a 66 MHz;

2. O chip 82443LX controla os acessos à memória DRAM, EDORAM ou SDRAM , acessando-as

a um clock de 66MHz. Pode operar com 72 bits se os módulos forem do tipo DIMM/168, e 36

bits se forem do tipo SIMM/72.

3. O chip 82443LX faz o controle de um barramento AGP que opera a 66MHz, porém como são

executadas duas transferencias a cada ciclo, tudo de passa como se estivesse a um clock de

133MHz, é o modo chamado 2x do AGP. Neste barramento podem ser instaladas diversos

dispositivos gráficos. Todas as placas de vídeo AGP possuem aceleradores 3D.

4. No chip 82443LX se encontram as ligações para o barramento PCI, e como é sabido, opera a

50% do clock externo, ou seja a um clock de 33MHz.

5. Slots PCI estão conectados ao chip 82443LX via barramento PCI..

6. No barramento PCI., está conectado o chip 82371SB.

7. O chip 82371 é capaz de operar a 33MB/s, no modo Ultra DMA 33.

8. O chip 82371 também comporta duas interfaces USB (Universal Serial Bus),

9. O chip 82371 anda controla um barramento ISA, onde estão conectados os slots ISA e o

BIOS da placa Mãe.

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Slots

Slots são conectores para se encaixar as placas de expansão de um micro, ligandoas

fisicamente aos barramentos por onde trafegam dados e sinais. Podemos citar,

placas de vídeo, placas de fax/modem, placas de som, placas de interface de rede,

etc.

Slots ISA

Os slots ISA, ligados a barramentos ISA (Industry Standard Architeture) foram

criados em 1981, ainda nos tempos dos 486DX,

operam com 16 bits e a um clock de 8MHz. A cada

transferencia de dados em um barramento ISA,

herança do passado, tem que ser usado um ciclo

de Wait State, o que resulta numa taxa da

transferencia de 8MB/s, a velocidade das placas

da época.

Slots VESA

Os slots VESA (Vídeo Eletronics Standard Association) ligados à barramentos

VEAS., são uma interface bastante rápida,

desenvolvida para receber principalmente placas

de vídeo. Estão ligados diretamente ao

barramento interno das CPUs, daí o nome VESALOCAL

BUS. Conseguem transferir até 132MB/s

Slots PCI

Mais atual que o barramento ISA, o barramento PCI (Periferal Component

Interconnect),e por conseguinte os Slots PCI

operam com 32 bits. Transferem dados com

uma freqüência de 33 MHz, resultando em

transferencias de até 132 MB/s. Podendo e vir a

operar com 64 e até 128 bits

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Slots AGP

O barramento AGP (Acelerated Graphics Port) foi lançado pala INTEL com o especial

objetivo de melhorar o desempenho das

placas de vídeo de micros utilizando o

Pentium II. Fisicamente o slot AGP é

um pouco diferente dos demais quanto

ao encaixe, para evitar equívocos,

somente aceita placas de tecnologia AGP. O barramento AGP transfere dados a 133

MHz, ou seja quatro vezes mais rápido que o PCI. O padrão AGP por ter sido

desenvolvido pela Intel, tem incorporado um recurso denominado DIME (Direct

Memory Execution). Isto propicia que as texturas a serem aplicadas nas imagens

geradas pelas placas de 3D possam ficar armazenadas na RAM da placa da CPU e

automaticamente são transferidos para a placa de vídeo. Somente os chipsets

i440LX e i440BX são capazes de suportar barramento AGP. Certos chips de placas

SVGA AGP podem ser usados no modo X2, e com isto, operarem a uma taxa de

transferencia de dados de 532

Comparação de desempenho quanto a taxas de transferencia:

barramento num. bits clock taxa

ISA 16 8 MHz 8 MB/s

PCI 32 33 MHz 132 MB/s

AGP X1 66 133 MHz 266 MB/s

AGP X2 32 133 MHz 532 MB/s

Placas Plug and Play

Primeiramente, é necessário que tanto sistema operacional instalado no

equipamento esteja orientado para plug and play, quanto o hardware e o BIOS.

Também as placas e dispositivos a serem instalados deverão ser compatíveis com

PnP, senão não serão reconhecidos pelo sistema operacional. O sistema PnP surgiu

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no início de 1995, os drivers dos dispositivos requerem 32 bits. O barramento PCI foi

projetado tendo o PnP como uma de suas facilidades.

Funcionamento do PnP - Plug and play é uma especificação.

Um sistema operacional PnP faz a varredura de todo o sistema do microcomputador

toda vez que executa o boot, e determina as necessidades de cada dispositivo.

Então ele procura por dispositivos não PnP ( legacy devices) os quais não podem ter

sua configuração modificada por software. O sistema operacional tenta configurar os

dispositivos PnP considerando primeiramente as configurações dos dispositivos não

PnP instalados, nem sempre dá certo.

Como se processa:

1. O sistema operacional cria uma tabela dos recursos disponíveis, incluindo IRQ´s,

DMA´s e endereços de I/O, mas não incluindo aqueles requeridos pelos

dispositivos de sistema

2. O Sistema Operacional então determina quais são os dispositivos PnP e os não

PnP e os identifica.

3. Carrega o ultimo ESCD, ou Extended System Configuration Data.

4. Compara o ultimo ESCD com a configuração atual, se igual, todo bem, senão

continua.

5. Reconfigura o ESCD. Verifica a tabela de recursos criadas no passo 1, ignora os

assinalamentos sendo utilizados pelos dispositivos anteriormente instalados (o

legado anterior), e assinala os recursos disponíveis para os dispositivos PnP.

6. Salva o nove ESCD e escreve a mensagem “ Updating ESCD …Successful”

Reguladores de Voltagem

A maioria dos circuitos de uma placa de CPU

atuais, ou seja, do tipo ATX utilizam 3,3 volts,

porém alguns microprocessadores necessitam

de outros valores de tensão, daí as placas de

CPU continuarem a ter circuitos reguladores de

voltagem.

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Dip switches

Dip switches são pequenas

chaves configuráveis usadas

para a configuração de placas de

circuitos.

Jumpers

Jumpers são pequenos pinos com uma peça metálica

revestida de plástico chamada “bridge” ou ponte que se

coloca sobre os pinos, conectando dois deles quaisquer.

Atualmente os jumpers são mais comuns que as

switches.

Para se configurar tanto os jumpers quanto as switches

é necessário que se tenha o manual da placa em mãos.

Um exemplo é a definição do fator de multiplicação do

Clock utilizado nas placas que aceitam diversos modelos de chips de CPU

Discos Rígidos - HD

Basicamente, trilhas setores e cilindros são divisões

dos um dos “pratos “de um HD. Uma trilha é um anel

concêntrico ao longo do “prato”, contendo as

informações. Cada HD é composto por dois ou mais

pratos, armazenando dados em ambas as faces do

“prato”, a um conjunto de trilhas alinhadas

concentricamente dá se o nome de cilindro.

Como as trilhas dos HDs são grandes , cada uma

delas é dividida em setores, os setores são fatias de uma trilha . Diferentes HDs tem

diferentes números de trilhas.

A cada setor é dada uma identificação durante a formatação, para ajudar ao

controladora a encontrar o setor apropriado que esteja procurando.

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O número dos setores é escrito no início e no final de cada setor, denominados

prefixo e sufixo do setor. Esta identificação demanda espaço num HD, daí a diferença

entre sua capacidade, não formatado e formatado.

A formatação dos HD´s

São duas as formas de se formatar um HD, a formatação física ou de baixo nível e a

formatação lógica ou de alto nível. Ambas são executadas para a preparação de um

HD para uso. A formatação lógica define áreas de dados, cria as trilhas, separa os

setores e coloca os números de identificação dos setores, os ID numbers.

Setup manual de drives

Se o BIOS de seu computador não suportar auto detecção, ou se por outra razão

você desejar fazê-lo manualmente, leia atenciosamente o manual de informação do

HD

Você deverá saber pelo menos as seguintes informações:

Número de cilindros

Número de cabeças

Setores por trilha

Após isto deverá registrar os dados na ROM de seu computador, anotando em lugar

seguro o registro destas configurações para o caso da bateria se acabar e corromper

os dados, impossibilitando o acesso aos dados do disco.

Eletricidade estática

Os componentes dos computadores estão se tornando cada vez compactos, com

“nano componentes”. Principalmente nos meses mais secos do ano onde a umidade

está abaixo de 50% , a possibilidade de se ter descargas eletrostáticas é bastante

grande, atingindo centenas e até milhares de volts. Tais descargas causam danos

irreversíveis nos componentes eletrônicos. Apenas um toque poderá causar danos

definitivos ou danos parciais, responsáveis por funcionamentos intermitentes. Devese

evitar tocar os componentes, circuitos ou contatos metálicos de uma placa ou

dispositivos, procurando segura-los pela carcaça ou pelas bordas. O mais

recomendado é o uso de pulseiras conectadas à carcaça dos equipamentos,

descarregando assim a eletricidade estática. Outro expediente, um paliativo é segurar

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durante algum tempo a carcaça do equipamento antes de se manipular os

dispositivos ou placas, o que deve ser repetido a cada 15 minutos.

È importante que o cabo equipamento esteja conectado á rede elétrica para garantir o

aterramento quando estivermos efetuando a descarga eletrostática.

Instalando Drives

As modernas placas mãe dos microcomputadores tem duas interfaces IDE,

comportando dois dispositivos cada.

Instalar novos drives, de certa forma é uma operação bastante fácil desde que se

tome os devidos cuidados. Dentre eles, antes de mais nada é necessário se verificar

a disponibilidade de um conector vago nos cabos de conexão. Os micros geralmente

vem com um cabo comportando somente um dispositivo. Assim sendo é preciso

providenciar um cabo com dois conectores.

Se o micro tiver somente um drive de disco e se pretender substituí-lo, é necessário

que se tenha um disquete com o sistema operacional para o boot. Também, e isto é

bastante importante, é preciso saber se o disquete funciona. É com ele que se irá

configurar o novo drive, alias, sempre é bom termos um disquete “ de sistema” para

alguma emergência, não toma muito tempo e poupa muitos dissabores.

Passos para se criar um bom disquete de sistema:

1. Formatar um disquete, usando o Windows Explorer:

formatação completa e copiar arquivos de sistema

2. O disquete “de sistema” deverá conter com os seguintes programas:

Command.com, Drvspace.bin, Io.sys, e Msdos.sys

3. Copie para o disquete os seguintes programas:

fdisk.exe, format.com, edit.com, Qbasic.exe, regedit.exe,

Uninstall.exe, sys.com, scandisk.ini, chkdsk.exe e attrib.exe

4. Poderão ser copiados também o config.sys e o autoexec.bat

5. Esteja certo que o Qbasic.exe está no disquete pois o edit não funciona sem o

Qbasic;

6. Nem todos os programas são necessários, porém serão de muita valia se

acontecer alguma situação inesperada.

7. Coloque o disquete no modo write-protect.

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8. Teste o seu funcionamento, executando um boot via disquete.

O Futuro

Gordon Moore, um dos três fundadores da Intel e um dos inventores do

primeiro microprocessador, em 1964 formulou uma lei conhecida como a

“Lei de Moore”:

“ O poder e a complexidade de um chip poderia dobrar a cada dezoito

meses, com diminuição proporcional de seus custos ”

Isto tem se confirmado, tanto o tempo apregoado quanto os custos

tendem a se reduzir. Em 1997 uma empresa da Califórnia lançou o

primeiro BioChip para fins comerciais, cada vez mais se busca a

tecnologia que possa produzir e dotar de “ inteligência “ os computadores.

O FUTURO É HOJE,

ESTÁ ACONTECENDO AGORA,ENQUANTO VOCE ESTÁ LENDO ISTO

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