segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Fuja


Fuja do cinema hollywoodiano e do shopping center.

Fuja dos best-sellers e seus escritores reacionários.

Fuja dos falsos ídolos e celebridades instantâneas.

Fuja dos monopólios de comunicação, incluindo os grandes portais.

Cansada de tanto ler, ouvir, ver e acessar a mesmíssima coisa e insatisfeita com toda desinformação transmitida, resolvi lançar no blog a campanha do fuja. Não quero propor alternativas contrárias para forjar ciberativistas ou movimentos revolucionários virtuais, e sim divulgar os artistas e intelectuais comprometidos com a realidade, luta e cultura do nosso povo, e principalmente, dispostos a construir profissionalmente uma prática transformadora. Sou contra a cultura de massa por uma posição ideológica e não por mera questão de gosto. Os critico, porque cumprem exemplarmente seu papel de serviçais do sistema, alienando as pessoas, promovendo lavagens cerebrais, manipulando a realidade e abafando a resistência popular.

Propor soluções é mais válido que apontar problemas. Continuarei me debruçando nas indicações, mantendo-me firme no pensamento crítico, renegando e denunciado o que for necessário, mas principalmente apontando alternativas interessantes de filmes, sites, blogs, imagens, matérias jornalísticas, livros, sites e blogs, agora, baseados no preceito básico: FUJA!

Fuja do lugar comum!

Fuja da cultura de massa!

Fuja das imposições da moda!

Visite as salas de cinema fora dos shoppings, que passam preciosidades fora do circuito tradicional. Conheça o cinema francês, espanhol, iraniano, japonês, brasileiro, latino-americano. Busque seus próprios ídolos, mas fora daqueles criados pela televisão. Se informe através de jornais independentes dos monopólios imperialistas. Leia os grandes autores e clássicos da literatura mundial, que estão muito além de modismos. Nade contra a corrente, seja diferente, resista e modifique pensamentos para conhecer e transformar a realidade e não para ser cult e tirar onda de intelectual bem informado. Pois dependendo da aplicação, o conhecimento pode não valer nada e a vivência se render a modificações subjetivas.

Interaja!

Opine!

Manifeste!

Dou pulos de alegria quando supero minhas próprias estatísticas, mas por trás dos números existem pessoas que infelizmente se mantiveram caladas. Tudo depende do pitaco alheio! Quero fomentar debates, receber sugestões e trocar experiências, as minhas indicações são inevitavelmente pessoais, mas para ampliá-las precisamos compartilhá-las. Siga as propostas acima e esbraveje sugestões! Basta propor e divulgar dentro das indicações musicais, audiovisuais, literárias, informativas ou cibernéticas. Tendo bom senso e relevância todas serão muito bem vindas.

lenço palestino keffiyeh ou shemagh




Entre as falsas propagandas da chamada globalização, eufemismo para imperialismo, está o intercambio cultural. Como se o Mundo estivesse aberto à diversidade, o consumo se tornou a representação máxima da liberdade capitalista e a moda o símbolo da democrática inclusão social de objetos insignificantes. Mas na realidade o consumo aprisiona, a moda esvazia e os dois alienam.

Comemos no McDonalds, vamos na Disney World e tomamos Coca Cola como se fosse natural. Consumimos mecanicamente tendências frenéticas sem significados, simbologias e valores históricos sem questionar: Por que desejo isso? O que eles representam? A cultura imatura norte-americana é intocável, mas o kaffieh símbolo milenar da cultura árabe e representante da Resistência Palestina, pode ser banalizado sem nenhum pudor. O que deixo pra vocês é, se alguém perguntar se você sabe o significado do lenço [palestino] diga: “Sei é um artigo fashion!” e se a pessoa insistir em perguntar, diga que gosta é de moda e não de história.1 Sem perceber, usamos despretensiosamente, e sentimos no direito de fazer isso, o símbolo nacional de um povo, desrespeitando sua cultura e financiando o esfacelamento histórico do seu significado.

Na propaganda da Dunkin’ Donuts, a modelo usava um lenço que lembrava o keffiyeh e tinha como pano de fundo um lindo parque florido. A imagem foi suficiente para suscitar inúmeros protestos pela internet. Os bloggeiros acusaram a empresa de “estimular o terrorismo” ao mostrar uma roupa semelhante à de supostos assassinos islâmicos.

Os autores da crítica, porém, esqueceram de mencionar – ou não sabiam – que o keffiyeh é uma peça tradicional da cultura árabe. Feita de algodão e lã, a escarpe pode ser vista em praticamente todos os países da região que têm um clima árido: além de proteger da exposição do sol, ela evita que as rajadas de areia entrem nos olhos ou na boca.

O temor entre os americanos parece beirar o auge do Macarthismo: basta ver uma roupa palestina que já acham que existe alguma propaganda subliminar a favor dos homens-bomba. A pressão foi tamanha que a Dunkin’ Donuts desistiu de veicular o anúncio! 2

A estratégia sionista de limpeza étnica invadiu a mídia. A problemática não foi gerada por desconhecimento histórico, mas por uma tática ideológica de transformar a Resistência Palestina em terrorismo. Taxar o heróico povo árabe de assassinos islâmicos é permitido? E ninguém questiona. Discriminar culturas, ofender nações e incitar o ódio com interpretações maliciosas é permitido? E ninguém questiona. Já não basta as prisões e assassinatos dos “terroristas com cara de árabe”? E ninguém questiona. Tome cuidado ao andar pela rua com kaffieh, você pode ser confundindo com um homem-bomba, pois ninguém questiona.

Não sou Palestina ao contrário do que possa parecer, mas defendo a libertação dos povos oprimidos, incluindo sua independência cultural. Apesar de toda polêmica envolta no lenço, é um artigo exótico, extremamente confortável em noitadas de frio, que dão um toque de sofisticação e classe. E se o judeu Alexandre Herchcovitch e o Papa Bento XVI usam porque nós que não temos nada a ver com o conflito Palestinos X Judeus não podemos usar.1 Do sistema tenho ódio, pelos indivíduos sinto tristeza. Se as pessoas vestissem a causa palestina como vestem o kaffieh a realidade seria outra. Mas a morbidez imperialista consegue destruir a solidariedade coletiva com sua moda alienante.

Nada é por acaso. No final dos anos 80 o kaffieh virou moda no Estados Unidos e na Europa, principalmente nos países latinos como Espanha, Itália e França.1 Em 1982, houve os massacres históricos com grande repercussão midiática e mundial, de Sabra e Chatila. E agorasi, o lenço retorna, se popularizando entre os fashionistas de plantão e a galera mais descolada devido ao seu uso por celebridades e hipsters.1 A partir de dezembro de 2008 o genocídio sionista retorna aos noticiários internacionais, provocando grandes mobilizações pró-palestina. Apropriadíssimo para o momento, a causa Palestina vira tendência e seu símbolo de resistência é prostituído nas vitrines.

A realidade Palestina entorpece. Gaza depois dos bombardeios não inspira novos cenários? Crianças, jovens e velhos mutilados, torturados e assassinados não inspiram coleções originais? As atrocidades sofridas pelo povo palestino não merece um espaço na passarela? É fashion vender sem escrúpulo a desgraça alheia? Nesse desfile de horror onde tudo é permitido, só duas coisas não viram moda: solidariedade e liberdade.

Keffiyeh, kaffyeh ou yashmagh ou simplesmente lenço palestino.

O assunto proibido.

Incas


Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes ( América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cuzco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.

Os Incas habitavam os planaltos andinos, desde a Colômbia até as regiões do Chile e da Argentina atuais, tendo o atual Peru como o centro político, econômico e demográfico. As tribos Incas chegaram à Bacia do Cuzco, no interior dos Andes do Peru, por volta do século XIII. Ai coligou-se com outros povos existentes na região, adotou inúmeros traços culturais inclusive a língua “quíchua”, que impuseram depois na região dos Andes.

A denominação Inca se deu a partir de inúmeras guerras. Essas guerras criaram no interior do império, militares interessados nas atividades bélicas, porque essas lhe traziam benefícios, tais como títulos, bens e mão-de-obra servil. As guerras também visavam obter seres humanos para serem sacrificados dos deuses Incas.

O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres ( governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa ( artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.

Apesar de arqueólogos e historiadores não concordarem, acredita-se que os incas vieram de uma região árida e montanhosa localizada nos Andes Centrais. Por razões também desconhecidas, eles deixaram seu lugar de origem em busca de novos territórios.

Ao chegar a Cuzco, aproximadamente no ano 1100, eles decidiram se estabelecer. A principal razão desta decisão foi a terra boa de cultivo que eles encontraram e também por se sentirem protegidos entre as montanhas de possíveis inimigos. Cuzco é um vale rico andino, situado na confluência dos rios Huantanay e Tullumayo, rodeada de um circo de montanhas que atingem uma altura de mais de 3000 metros acima do nível do mar.

Para se estabelecer em Cuzco eles tiveram que lutar e vencer o povo que vivia na região, provavelmente de língua aymará. Segundo alguns pesquisadores, os incas se aliaram aos senhores da região de Titicaca, com a qual mantinham estreitos vínculos econômicos.

De acordo com os relatos míticos dos incas, a fundação de Cuzco é atribuída a Manco Capac, considerado um herói e um deus. Ele foi o primeiro Inca, nome dado mais tarde aos monarcas, e estabeleceu as primeiras regras da organização social, que nesta época era um pequeno estado com pouco poder.
O sucessor de Manco Capac, Sinchi Roca, que significa herói guerreiro, iniciou a série de monarcas lendários que fortaleceram seu assentamento em Cuzco e dominaram o território até o lago Titicaca.


Mas Apesar de arqueólogos e historiadores não concordarem, acredita-se que os incas vieram de uma região árida e montanhosa localizada nos Andes Centrais. Por razões também desconhecidas, eles deixaram seu lugar de origem em busca de novos territórios.
Ao chegar a Cuzco, aproximadamente no ano 1100, eles decidiram se estabelecer. A principal razão desta decisão foi a terra boa de cultivo que eles encontraram e também por se sentirem protegidos entre as montanhas de possíveis inimigos. Cuzco é um vale rico andino, situado na confluência dos rios Huantanay e Tullumayo, rodeada de um circo de montanhas que atingem uma altura de mais de 3000 metros acima do nível do mar.Para se estabelecer em Cuzco eles tiveram que lutar e vencer o povo que vivia na região, provavelmente de língua aymará. Segundo alguns pesquisadores, os incas se aliaram aos senhores da região de Titicaca, com a qual mantinham estreitos vínculos econômicos.De acordo com os relatos míticos dos incas, a fundação de Cuzco é atribuída a Manco Capac, considerado um herói e um deus. Ele foi o primeiro Inca, nome dado mais tarde aos monarcas, e estabeleceu as primeiras regras da organização social, que nesta época era um pequeno estado com pouco poder.O sucessor de Manco Capac, Sinchi Roca, que significa herói guerreiro, iniciou a série de monarcas lendários que fortaleceram seu assentamento em Cuzco e dominaram o território até o lago Titicaca.Os incas chamaram o seu império de Tahuantinsuyo, que quer dizer as quatro partes do mundo. Ele era dividido em quatro regiões, que por sua vez se dividiam em províncias. Na frente do império estava o Inca, e as regiões conquistadas eram dirigidas pelos curacas ou governadores de província.

Fernando Pessoa


Índice

Assunto

Introdução

Fernando Pessoa – Biografia

Fernando Pessoa – Ortónimo

Autor&Obra

Fernando Pessoa – Heteronímia

Autor&Obra

Modernismo

Poesia

Conclusão

Bibliografia/Referências


Introdução



Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa e tem como tema Fernando Pessoa e a época, tanto cultural como histórica, em que viveu.

Com a realização do trabalho pretende-se dar a conhecer um pouco mais sobre um dos melhores poetas portugueses de todos os tempos. Para isso, são desenvolvidos os seguintes temas:

Biografia do autor;

Obra (ortónima e heterónima);

Apresentação e análise de alguns poemas;

Corrente artística em que se insere.

Antes de mais, deve-se saber que Fernando Pessoa foi um extraordinário poeta e uma das personalidades mais complexas e representativas da literatura europeia do séc. XX. Era dotado de uma grande densidade psicológica, um talento e cultura imensos, era capaz de criar várias personagens, completamente diferentes, tanto a nível de experiência de vida como no modo de escrever ( os chamados heterónimos). Os seus principais heterónimos foram Alberto Caeiro (“O Mestre”), Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Pessoa teve alguns aspectos peculiares na vida: todo o registo de óbito foi escrito na negativa: não deixou bens, nem descendentes nem mesmo testamento, não foi casado, não teve carro, nem diploma de doutor, nem máquina de escrever. Nem um emprego definido nem filiação política nem religiosa. Outro aspecto peculiar era que para Pessoa, os anos terminados em cinco tiveram um significado especial na vida.

Durante o século XX surgiu uma nova corrente artística, o Modernismo. Fernando Pessoa foi um dos seus grandes defensores e impulsionadores.





Fernando Pessoa – Biografia



Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de junho de 1888. Pessoa era filho de um modesto funcionário, porém inteligente e culto (foi mesmo jornalista e crítico musical) que morreu tuberculoso em 1893 deixando o filho com cinco anos e a mulher. A mãe, oriunda de família açoriana, era uma senhora de esmerada educação, casou novamente em fins de 1895 com o cônsul português na África do Sul, João Miguel Rosa. Assim, o casal instalou-se em Durban (África do Sul), onde Pessoa estudou, prosseguindo depois os estudos na Universidade do Cabo (1903-04). Quando voltou definitivamente para Lisboa, Pessoa dominava a língua inglesa (e a respectiva literatura) tão bem, ou melhor, que a materna. Após uma tentativa falhada de montar uma tipografia e editora, “Empresa Íbis — Tipográfica e Editora”, dedicou-se, a partir de 1908, e a tempo parcial, à tradução de correspondência estrangeira de várias casas comerciais, sendo o restante tempo dedicado à escrita e ao estudo de filosofia (grega e alemã), ciências humanas e políticas, teosofia e literatura moderna, que assim acrescentava à sua formação, determinante na sua personalidade. Matriculou-se no Curso Superior de Letras, porém abandonou rapidamente as aulas. Dedicou-se ao estudo de filósofos gregos e alemães (Schopenhauer, Nietzsche, reflectindo-se depois, na sua obra), leu os simbolistas franceses e a moderna poesia portuguesa (Antero de Quental, Cesário Verde, etc.)

Pessoa era retraído, parecia vocacionado para viver isolado, sem compromissos, porém sempre disponível para as aventuras de espírito: levava uma vida relativamente apagada, movimentava-se num círculo restrito de amigos que frequentavam as tertúlias intelectuais dos cafés da capital, envolveu-se nas discussões literárias e até políticas da época. Definia-se como “hístero-neurasténico com a predominância do elemento histérico na emoção e do elemento neurasténico na inteligência e na vontade (minuciosidade de uma, tibieza de outra)”.

Desde cedo escreveu poesias em inglês, mas foi como ensaísta que primeiro se revelou, ao publicar, em 1912, na revista “A Águia”, uma série de artigos sobre “a nova poesia portuguesa”. Entretanto, continuou a compor poesia, em inglês e também português, devido à leitura das Flores sem Fruto e das Folhas Caídas, de Garrett. Afastando-se do grupo saudosista, desejoso de novos rumos estéticos e de fazer pulsar a literatura portuguesa ao ritmo europeu, foi um dos introdutores (juntamente com o restante grupo de “Orpheu”) do Modernismo em Portugal. Em Fevereiro de 1914 publicou, na revista “A Renascença”, a poesia “Pauis” (que deu origem a uma corrente efémera, o paulismo) e “Ó sino da minha aldeia”. Em 1914 surgiram os principais heterónimos, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Em 1915, com Mário de Sá-Carneiro (amigo chegado, com o qual trocou intensa correspondência e cujas crises acompanhou de perto), Luís de Montalvor e outros poetas e artistas plásticos com os quais formou o grupo “Orpheu”, lançou a revista “Orpheu”.

Em 1920, ano em que a mãe, viúva, regressou a Portugal com os irmãos e em que Fernando Pessoa foi viver de novo com a família, iniciou uma relação sentimental com Ophélia Queiroz (interrompida nesse mesmo ano e retomada, para rápida e definitivamente terminar, em 1929) testemunhada pelas Cartas de Amor. Em 1925, morreu a mãe.

Colaborou nas revistas “Exílio”, “Portugal Futurista”, “Contemporânea”, “Athena”, de que foi director, “Presença” e “Descobrimento”.

Em fins de 1934, publicou Mensagem, uma colectânea de poesias que celebram os heróis e profetizam, em atitude de expectativa ansiosa, a renovada grandeza da Pátria. E nenhum volume mais saiu em vida do autor, Fernando Pessoa morreu em Novembro de 1935, no Hospital de S. Luís dos Franceses, onde foi internado com uma cólica hepática, causada provavelmente pelo consumo excessivo de álcool,
deixando grande parte da sua obra inédita, só admirada num círculo restrito, nomeadamente pelo grupo da Presença. Foi este mesmo grupo que se encarregou de dar a conhecer e valorizar a obra inédita de Pessoa. Como o seu espólio literário permaneceu, em parte, inédito, não permitiu, na altura, fazer um juízo bem fundamentado sobre todas as facetas da sua personalidade.

O prestígio internacional do escritor não tem cessado de aumentar. Foi traduzido em francês, em alemão, em italiano e em espanhol e tem sido objecto de estudo de especialistas alemães, franceses, italianos, brasileiros, etc.

Fernando Pessoa – Ortónimo

Figura cimeira da literatura portuguesa e da poesia europeia do século XX. O seu virtuosismo foi, sobretudo, uma forma de abalar a sociedade e a literatura burguesas gasta (nomeadamente através dos seus «ismos»: paulismo, interseccionismo, sensacionismo), ele fundamentou a resposta revolucionária à concepção romântica, sentimentalmente metafísica, da literatura. O apagamento da sua vida pessoal não se opôs ao exercício activo da crítica e da polémica em vida, e sobretudo a uma grande influência na literatura portuguesa do século XX.

Fernando Pessoa ortónimo, seguia, formalmente, os modelos da poesia tradicional portuguesa, em textos de grande suavidade rítmica e musical. Poeta introvertido e meditativo, anti-sentimental, reflectia inquietações e estranhezas que questionavam os limites da realidade da sua existência e do mundo. O poema “Mensagem”, exaltação sebastiânica que se cruza com um certo desalento, uma expectativa ansiosa de ressurgimento nacional, revela uma faceta misteriosa e espiritual do poeta, manifestada também nas suas incursões pelas ciências ocultas e pelo rosa-crucianismo.



Autor & Obra



O Estilo de Fernando Pessoa



Características Temáticas

Identidade perdida;

Consciência do absurdo da existência;

Tensão sinceridade/fingimento, consciência/inconsciência, sonho/realidade;

Oposição sentir/pensar, pensamento/vontade, esperança/desilusão;

Anti-sentimentalismo: intelectualização da emoção;

Estados negativos: solidão, cepticismo, tédio, angústia, cansaço, desespero, frustração;

Inquietação metafísica, dor de viver;

Auto-análise.



Características Estilísticas

Musicalidade: aliterações, transportes, ritmo, rimas, tom nasal (que conotam o prolongamento da dor e do sofrimento);

Verso geralmente curto (2 a 7 sílabas métricas);

Predomínio da quadra e da quintilha (utilização de elementos formais tradicionais);

Adjectivação expressiva;

Linguagem simples mas muito expressiva (cheia de significados escondidos);

Pontuação emotiva;

Comparações, metáforas originais, oxímoros (vários paradoxos – pôr lado a lado duas realidades completamente opostas);

Uso de símbolos (por vezes tradicionais, como o rio, a água, o mar, a brisa, a fonte, as rosas, o azul; ou modernos, como o andaime ou o cais);

É fiel à tradição poética “lusitana” e não longe, muitas vezes, da quadra popular;

Utilização de vários tempos verbais, cada um com o seu significado expressivo consoante a situação.



As temáticas de Fernando Pessoa

O fingimento artístico;

Crendo na afirmação de que o significado das palavras está em quem as lê e não em quem as escreve, Fernando Pessoa aborda a temática do “fingimento”; o poeta baseia--se em experiências vividas, mas transcreve apenas o que lhe vai na imaginação e não o real, não está a sentir o que não é real. O leitor é que ao ler, vai sentir o poema.

A dor de pensar;

O poeta não quer intelectualizar as emoções, quer permanecer ao nível do sensível para poder desfrutar dos momentos, a constante intelectualização não o permite. Sente-se como enclausurado numa cela pois sabe que não consegue deixar de raciocinar. Sente-se mal porque, assim que sente, automaticamente intelectualiza essa emoção e, através disso, tudo fica distante, confuso e negro. Ele nunca teve prazer na realidade porque para ele tudo é perda, quando ele observa a realidade parece que tudo se evaporou.

A fragmentação do eu/Resignação dorida;

O poeta é múltiplo: dentro dele encerram-se vários “eus” e ele não se consegue encontrar nem definir em nenhum deles, é incapaz de se reconhecer a si próprio – é um observador de si próprio. Sofre a vida sendo incapaz de a viver.



A Obra

Poesias de «Cancioneiro» ;

Poesias de «Fernando Pessoa - Poesia Lírica & Épica»;

Poesias Coligidas;

Mensagem;

Poesias Inéditas (1919 - 1930);

Poesias Inéditas (1930 - 1935);

Poemas Para Lili;

excertos de «Fausto: Tragédia Subjectiva»;

Chuva Oblíqua;

Passos da Cruz;

Poesias de Orpheu;

«Quadras ao Gosto Popular»;

«Canções de Beber»;

«Poesia Inglesa I»;

«Poesias Dispersas».





Fernando Pessoa – Heteronímia

Os heterónimos são concebidos como individualidades distintas da do autor, este criou-lhes uma biografia e até um horóscopo próprios. Encontram-se ligados a alguns dos problemas centrais da sua obra: a unidade ou a pluralidade do eu, a sinceridade, a noção de realidade e a estranheza da existência. Traduzem a consciência da fragmentação do eu, reduzindo o eu “real” de Pessoa a um papel que não é maior que o de qualquer um dos seus heterónimos na existência literária do poeta. São a mentalização de certas emoções e perspectivas, a sua representação irónica. De entre os vários heterónimos de Pessoa destacam-se: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

Segundo a carta de Fernando Pessoa sobre a génese dos seus heterónimos, Caeiro (1885-1915) é o Mestre, inclusive do próprio Pessoa ortónimo. Nasceu em Lisboa e aí morreu, tuberculoso , embora a maior parte da sua vida tenha decorrido numa quinta no Ribatejo, onde foram escritos quase todos os seus poemas, sendo os do último período da sua vida escritos em Lisboa, quando se encontrava já gravemente doente (daí, segundo Pessoa, a “novidade um pouco estranha ao carácter geral da obra”).

Não desempenhava qualquer profissão e era pouco instruído (teria apenas a instrução primária) e, por isso, “escrevendo mal o português”. Era órfão desde muito cedo e vivia de pequenos rendimentos, com uma tia-avó.

Caeiro era, segundo ele próprio, «o único poeta da natureza», procurando viver a exterioridade das sensações e recusando a metafísica, isto é, recusando saber como eram as coisas na realidade, conhecendo-as apenas pelas sensações, pelo que pareciam ser. Era assim caracterizado pelo seu panteísmo, ou seja, adoração pela natureza e sensacionismo. Era mestre de Ricardo Reis e Álvaro de Campos, tendo-lhes ensinado esta “filosofia do não filosofar, a aprendizagem do desaprender”.

São da sua autoria as obras O Guardador de Rebanhos, O Pastor Amoroso e os Poemas Inconjuntos.

Ricardo Reis nasceu no Porto, em 1887. Foi educado num colégio de jesuítas, tendo recebido, por isso, uma educação clássica (latina). Estudou (por vontade própria) o helenismo, isto é, o conjunto das ideias e costumes da Grécia antiga (sendo Horácio o seu modelo literário). A referida formação clássica reflecte-se, quer a nível formal, quer a nível dos temas por si tratados e da própria linguagem utilizada, com um purismo que Pessoa considerava exagerado.

Apesar de ser formado em medicina, não exercia. Dotado de convicções monárquicas, emigrou para o Brasil após a implantação da República. Caracterizava-se por ser um pagão intelectual lúcido e consciente (concebia os deuses como um ideal humano), reflectia uma moral estoico-epicurista, ou seja, limitava-se a viver o momento presente, evitando o sofrimento (“Carpe Diem”) e aceitando o carácter efémero da vida.

Álvaro de Campos, nasceu em Tavira em 1890. Era um homem viajado. Depois de uma educação vulgar de liceu formou-se em engenharia mecânica e naval na Escócia e, numas férias, fez uma viagem ao Oriente (de que resultou o poema “Opiário”). Viveu depois em Lisboa, sem exercer a sua profissão. Dedicou-se à literatura, intervindo em polémicas literárias e políticas. É da sua autoria o “Ultimatum”, manifesto contra os literatos instalados da época. Apesar dos pontos de contacto entre ambos, travou com Pessoa ortónimo uma polémica aberta. Protótipo da defesa do modernismo, era um cultivador da energia bruta e da velocidade, da vertigem agressiva do progresso, de que a Ode Triunfal é um dos melhores exemplos, evoluindo depois no sentido de um tédio, de um desencanto e de um cansaço da vida, progressivos e auto-irónicos.

Representa a parte mais audaciosa a que Pessoa se permitiu, através das experiências mais “barulhentas” do futurismo português, inclusive com algumas investidas no campo da ação político-social.

A trajetória poética de Álvaro de Campos está compreendida em três fases: a primeira, da morbidez e do torpor, é a fase do "Opiário" (oferecido a Mário de Sá-Carneiro e escrito enquanto navegava pelo Canal do Suez, em março de 1914), a segunda fase, mais mecanicista, é onde o Futurismo italiano mais transparece, é nesta fase que a sensação é mais intelectualizada. A terceira fase, do sono e do cansaço, aquela que, apesar de parecer um pouco surrealista, é a que se apresenta mais moderna e equilibrada . É nessa fase em que se enquadram: "Lisbon Revisited" (l923), "Apontamento", "Poema em Linha Reta" e "Aniversário", que trazem, respectivamente, como características, o inconformismo, a consciência da fragilidade humana, o desprezo ao suposto mito do heroísmo e o enternecimento memorialista.

Destaca-se ainda o semi-heterónimo Bernardo Soares (semi "porque - como afirma o seu próprio criador - não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afectividade."), ajudante de guarda-livros que sempre viveu sozinho em Lisboa. Desde 1914 que Pessoa ia escrevendo fragmentos de cariz confessional, diarístico e memorialista aos quais, já a partir dessa data, deu o título de Livro do Desassossego - obra que o ocupou até ao fim. É neste livro que revela uma lucidez extrema na análise e na capacidade de exploração da alma humana.



Autor & Obra

Características temáticas

Objectivismo;

Sensacionismo;

Antimetafísico (recusa do conhecimento das coisas);

Panteísmo naturalista (adoração pela natureza).



Características estilísticas

Verso livre, métrica irregular;

Despreocupação a nível fónico;

Pobreza lexical ( linguagem simples, familiar);

Adjectivação objectiva;

Pontuação lógica;

Predomínio do presente do indicativo;

Frases simples;

Predomínio da coordenação;

Comparações simples e raras metáforas.


Ricardo Reis

Características temáticas

Epicurismo - procura do viver do prazer;

Estoicismo - crença de que o Homem é insensível a todos os males físicos e morais;

Horacionismo - seguidor literário de Horácio;

Paganismo - crença em vários deuses;

Neoclacissismo - devido à educação clássica e estudos sobre Roma e grécia antigas;


Características estilísticas

Submissão da expressão ao conteúdo: a uma ideia perfeita corresponde uma expressão perfeita;

Forma métrica: ode;

Estrofes regulares em verso decassílabo alternadas ou não com hexassílabo;

Verso branco;

Recurso frequente à assonância, à rima interior e à aliteração;

Predomínio da subordinação;

Uso frequente do hipérbato;

Uso frequente do gerúndio e do imperativo;

Uso de latinismos ( atro, ínfero, insciente,...);

Metáforas, ufemismos, comparações;

Estilo construído com muito rigor e muito denso;


Álvaro de Campos

Características temáticas

Decadentismo – cansaço, tédio, busca de novas sensações ;

Futurismo - corte com o passado, exprimindo em arte o dinamismo da vida moderna. o vocabulário onomatopaico pretende exaltar a modernidade;

Sensacionismo - corrente literária que considera a sensação como base de toda a arte;

Pessimismo – última fase, vencidismo;



Características estilísticas

Verso livre, em geral, muito longo;

Assonâncias, onomatopeias (por vezes ousadas), aliterações (por vezes ousadas);

Grafismos expressivos;

Mistura de níveis de língua;

Enumerações excessivas, exclamações, interjeições, pontuação emotiva;

Desvios sintácticos;

Estrangeirismos, neologismos;

Subordinação de fonemas;

Construções nominais, infinitivas e gerundivas;

Metáforas ousadas, oxímeros, personificações, hipérboles;

Estática não aristotélica na fase futurista.





Modernismo



Chama-se Modernismo (ou Movimento Moderno) ao conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que premearam as artes, a literatura, a música e até o cinema, na primeira metade do século XX.

Com um final de século conturbado em Portugal e na Europa (“Mapa-cor-de-rosa”, Ultimato Inglês, queda da monarquia e implantação da República, 1ª Guerra mundial, instituição da Ditadura Militar, ascensão do Fascismo e do Estado Novo)o Modernismo não exerceu grande influência na sociedade Portuguesa da época.

Esta corrente artística foi introduzida em Portugal a partir da publicação de uma série de artigos em jornais e revistas da época, das quais se destaca a revista “Orpheu”, considerada marco do Modernismo Português. Embora não tendo exercido grande influência na sociedade, estes novos ideais não foram mal recebidos, não foram ignorados nem vítimas de sarcasmo ou indignação por parte da população.

Este movimento não era fácil de caracterizar devido ao aparecimento de múltiplos submovimentos, os chamados – ismos (cubismo, futurismo, Sensacionismo), em simultâneo a esta corrente, no entanto, pode-se dizer que o Modernismo se baseava na ideia de que as formas “tradicionais” das artes, literatura, música e até da organização social e da vida quotidiana se tinham tornado ultrapassadas. Assim, re-examinou-se cada aspecto da vida para substituir o “antiquado” por novas e possivelmente melhores formas, com vista a chegar ao progresso. Caracteriza-se por uma nova visão da vida, que se traduz, na literatura, por uma diferente concepção da linguagem e por uma diferente abordagem dos problemas que a humanidade se vê obrigada a enfrentar, num mundo em crise.

Como exemplos de artistas desta corrente, temos Almada Negreiros e Picasso (pintura), Charles Chaplin (cinema) e Viana da Mota (música).





Poesia

Não sei quantas almas tenho








O poeta confessa a sua desfragmentação em múltiplos “eus”, revelando a sua dor de pensar, porque esta divisão provém do facto de ele intelectualizar as emoções; a sucessiva mudança leva-o a ser estranho de si mesmo (não reconhece aquilo que escreveu); metáfora da vida como um livro: lê a sua própria história (despersonalização, distancia-se para se ver).





Conclusão



Com a realização deste trabalho, conclui-se que Fernando Pessoa foi um grande poeta dos inícios do século XX.

Partiu para África do Sul muito cedo permitindo-lhe aprender e cultivar muito bem a língua inglesa. Trabalhou e colaborou em várias revistas. Delas são exemplo as revistas “Athena”, “Orpheu” e “Presença”.

Através de amigos que viviam no estrangeiro mantinha contacto com o que se passava na Europa, tornando-se adepto de uma nova corrente artística que se tentava infiltrar em Portugal – o Modernismo. Pessoa foi um dos grandes impulsionadores do Modernismo em Portugal, tendo colaborado com vários artigos difusores das ideias modernas para várias revistas.

Homem de grande pluralidade e densidade psicológica Pessoa era capaz de se “subdividir” em várias personalidades completamente diferentes da sua, os heterónimos. Deles destacam-se Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro (“O Mestre”). Cada um tinha uma maneira completamente distinta de escrever, tendo despertado grande curiosidade e levando muitos especialistas a estudar Pessoa. Isto também porque como a sua obra permaneceu em grande parte inédita não permitiu o seu estudo pormenorizado. A sua obra está traduzida em várias línguas e pode ser dividida em duas grandes categorias – ortónima e heterónima.

Novas tecnologias de informação e comunicação


Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação". Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas.

São consideradas NTICs, entre outras:

os computadores pessoais (PCs, personal computers)
as câmeras de vídeo e foto para computador ou webcams
a gravação doméstica de CDs e DVDs
os diversos suportes para guardar e portar dados como os disquetes (com os tamanhos mais variados), discos rígidos ou hds, cartões de memória, pendrives, zipdrives e assemelhados
a telefonia móvel (telemóveis ou telefones celulares)
a TV por assinatura
TV a cabo
TV por antena parabólica
o correio eletrônico (e-mail)

as listas de discussão (mailing lists)
a internet
a world wide web (principal interface gráfica da internet)
os websites e home pages
os quadros de discussão (message boards)
o streaming (fluxo contínuo de áudio e vídeo via internet)
o podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet)
esta enciclopédia colaborativa, a wikipedia, possível graças à Internet, à www e à invenção do wiki
as tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons
a captura eletrônica ou digitalização de imagens (scanners)
a fotografia digital
o vídeo digital
o cinema digital (da captação à exibição)
o som digital
a TV digital e o rádio digital
as tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless)
Wi-Fi
Bluetooth
RFID
EPVC

Interatividade
De modo geral as novas tecnologias estão associadas à interatividade e a quebra com o modelo comunicacional um-todos, em que a informação é transmitida de modo unidirecional, adotando o modelo todos-todos, em que aqueles que integram redes de conexão operacionalizadas por meio das NTIC fazem parte do envio e do recebimento das informações. Neste sentido, muitas tecnologias são questionadas quanto a sua inclusão no conceito de novas tecnologias da informação e comunicação, ou meramente novos modelos de antigas tecnologias.

As novas tecnologias, relacionadas a uma revolução informacional, oferecem uma infra-estrutra comunicacional que permite a interação em rede de seus integrantes. Numa rede, no entanto, geralmente são descartados modelos em que haja uma produção unilateral das informações que serão somente repassadas aos outros terminais de acesso. Este modelo é considerado reativo e não interativo e aparece mesmo na internet, disponibilizados pelos conhecidos portais, e agências midiáticas que disponibilizam suas informações e serviços pela Internet tão somente.

E também pode existir tecnologia de orientação nas estradas.

As novas tecnologias e a Comunicação
É difícil prever o impacto que terá nelas, embora já se possam antever alguns contornos: maior facilidade e rapidez de acesso à informação, melhor coordenação de colaboradores dispersos geograficamente, por exemplo, integração e automatização dos processos de negócio a montante (fornecedores) e a jusante (clientes), incremento da possibilidade de participação dos colaboradores nas actividades de gestão dos seus superiores hierárquicos, etc.

As novas tecnologias parecem favorecer a tendência para as empresas terem fronteiras cada vez menos demarcadas em relação ao seu meio ambiente, a trabalharem cada vez mais "em rede" com outras empresas e, dentro delas, os seus colaboradores também trabalharem cada vez mais "em rede".

As novas tecnologia de comunicação levam a educação a uma nova dimensão. Esta nova dimensão é a capacidade de encontrar uma lógica dentro do caos de informações que muitas vezes possuímos, organizar numa síntese coerente das informações dentro de uma área de conhecimento. Agilidade na questão de domínio do raciocínio lógico em grandes empresas com informações importantes para o crescimento da mesma.

π


Na matemática, é uma proporção numérica originado do relação entre as grandezas do perímetro de uma circunferência e seu diâmetro; por outras palavras, se uma circunferência tem perímetro e diâmetro , então aquele número é igual a . É representado pela letra grega π. A letra grega π (lê-se: pi), foi adotada para o número a partir da palavra grega para perímetro, "περίμετρος", provavelmente por William Jones em 1706, e popularizada por Leonhard Euler alguns anos mais tarde. Outros nomes para esta constante são constante circular, constante de Arquimedes ou número de Ludolph.

Notação
Os primeiros a utilizarem a letra grega foram os matemáticos ingleses, mas para designar a circunferência de um círculo. O primeiro a utilizar definição atual[1] foi William Jones. Entretanto foi só após Leonhard Euler utilizá-la que houve aceitação da notação pela comunidade científica.[2]

Valor de π
O valor de π pertence aos números irracionais. Para a maioria dos cálculos simples é comum aproximar π por 3,1; 3,14; 3,14159 e 3,1416. Uma boa parte das calculadoras científicas de 8 dígitos aproxima π por 3,1415927. Para cálculos mais precisos pode-se utilizar com 31 casas decimais.[3] Para cálculos ainda mais precisos pode-se obter aproximações de π através de algoritmos computacionais.

Aproximações para π
Desde a Antiguidade, foram encontradas várias aproximações de π para o cálculo da área do círculo.[4] Entre os egípcios, por exemplo no papiro de Ahmes, o valor atribuído a π seria , embora também seja encontrado o valor .[5][6] Na Bíblia é possível encontrar que os hebreus utilizavam o valor 3 como aproximação de π.[5] Entre os babilônios, era comum o uso do valor 3 para calcular a área do círculo, apesar de o valor já ser conhecido como aproximação.[4]

ver mais sobre o pi: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pi

Echo (Unix)

Echo é um comando de sistemas Unix ou Unix-like, comumente utilizado em scripts. O comando pode servir para exibir uma mensagem ao usuário na tela durante sua execução, ou fornecer uma mensagem de saída para um log de dados, especialmente logs de servidores.

Por exemplo, um script contendo o código abaixo mostrará a mensagem entre aspas para o usuário que executá-lo:

*topo do script*
echo "Bem vindo usuário, seu script está sendo executado agora"
*final do script*
A saída (mensagem exibida na tela do usuário) deste script será:

#./script
Bem vindo usuário, seu script está sendo executado agora
É comum também o echo ser usado em scripts ativados pelo cron. Para colocar a mensagem num log de dados, define-se o diretório de acordo com a sintaxe abaixo:

*topo do script*
echo "Bem vindo usuário, seu script está sendo executado agora" >> /diretório_do_script/nome_do_script
*final do script*
O Linux possui um diretório específico para armazenamento de logs, cujo caminho é: /var/log/

The Net (A Rede) [1995]





Elenco: Sandra Bullock, Jeremy Northam, Dennis Miller, Diane Baker.Direção: Irwin WinklerGenero: Acção/Crime/Drama/ThrillerSinopse: Angela Bennett é uma programadora de computadores solitária, que depois de receber por acidente um software ao qual não deveria ter acesso, passa a ser perseguida por uma empresa de informática criminosa. Ela tem sua vida apagada e sua identidade é roubada por uma dos criminosos.






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